2010/12/09

E agora' Quem responde por tudo isto?

O núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo não compreende o papel da autarquia mirandense no que respeita a todo o processo do tram-train.
Não compreendemos as declarações que vão sendo proferidas em relação ao atraso, suspensão ou mesmo extinção das obras. A Presidente de Câmara, Fátima Ramos, vem agora muito indignada pedir que o governo seja metido em tribunal, tendo-se esquecido que, aquando do arranque dos carris em Serpins, toda sorridente nada declarou contra! Nada fez para impedir que o processo avançasse ao contrário de outras autarquias que fizeram parar o sistema quando viram os seus interesses em causa. Enquanto autarquia deveria ter defendido os seus munícipes, enquanto autarca deveria ter pensado duas vezes antes de arrasar um serviço com 100 anos de existência. Esqueceu-se que a sua primeira função é defender aqueles que a elegeram. Também não se compreende que o maior partido da oposição que desde sempre defendeu o projecto venha agora pedir de forma submissa que o mesmo não seja parado.
As pessoas sentem-se enganadas, compraram habitação no concelho, procuraram melhorar a sua qualidade de vida e vêm as suas expectativas goradas. Contra os alertas que o BE veio a transmitir, chamando a atenção para a megalomania do projecto, para os elevados montantes que estavam em jogo, sociais-democratas e socialistas irresponsavelmente ignoraram os avisos e não acautelaram a continuidade da linha ferroviária que apenas necessitava de electrificação e de novo material circulante. Quem responde agora ao empobrecimento da região, à amputação de uma via de comunicação essencial a um projecto de mobilidade racional e sustentável? Vem o chefe de gabinete da autarquia, no editorial do jornal Mirante, do mês de Novembro, chamar o BE de irresponsável porque se recusa a participar de forma activa na construção do país. Perguntamos: Que forças políticas aprovaram um orçamento de recessão, que em vez de criar emprego e riqueza, diminui o investimento e a capacidade de consumo das famílias? Quem aprovou um orçamento de excepções, onde apenas os mais fracos contribuem para o esforço de consolidação orçamental? Que forças políticas derrotaram neste orçamento a proposta do BE que previa a inclusão de 25 milhões de euros para a Refer para que o projecto da Metro Mondego não parasse? Podemos chamar responsabilidade ao voto contra do PS e à abstenção do PSD sobre esta matéria tão importante para o distrito de Coimbra? A verdadeira esquerda é acusada de só criticar e nada fazer e a direita o que faz? Estraga aquilo que outras gerações construíram com a conivência de um PS rendido ao seguidismo socratiano.
O núcleo do BE não quer, nem vai entrar em aproveitamentos políticos quando de repente todos acordaram para defender o Ramal da Lousã. Desde o início que defendemos esta linha, alertando para o despesismo exagerado, aliado a interesses ocultos. Agora a autarquia e pseudo- movimentos cívicos reagem? Onde estiveram quando alertávamos para a situação? Onde estiveram quando movimentos como o Movimento de Defesa do Ramal da Lousã lutaram para que não se extinguisse este serviço? Agora com tudo destruído querem juntar forças? O BE desde o início que se juntou a quem realmente defendia os interesses dos Mirandenses. A autarquia fez joguete, brincaram connosco enquanto estavam sentados na Metro Mondego e se diziam defensores dos interesses do município. Isso é que é responsabilidade?
Tem que haver consequências políticas para aqueles que pactuaram com a amputação do concelho e agora vêm reagir muito admirados como se não estivessem à espera desta prenda no sapato. Acaso os interesses partidários foram mais importantes? E agora? Quem responde por tudo isto?

Miranda do Corvo, 6 de Dezembro de 2010

2010/07/09

Câmara anda ao sabor das águas e perde boleia do metro!

Câmara Municipal anda ao sabor das águas e perde boleia do metro!

Tal como o Núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo previu e tem vindo a alertar, em Miranda do Corvo os mirandenses tiveram um kit surpresa em relação à má gestão que tem vindo a ser feita por este executivo.
Primeiro foi a facturação da água: uma tarifa fixa, saneamento fixo, resíduos sólidos fixos e como se isso ainda fosse pouco, saneamento variável e resíduos sólidos variáveis. Como se não chegasse, tivemos ainda direito à indignação por parte da edilidade em relação a prováveis cortes no projecto Metro Mondego! É o Natal de uma só vez! E claro as prendinhas no sapato ficaram para quem?
Isto só demonstra que a Câmara Municipal não pensa! Estando já no seu terceiro mandato, a questão da água tem ido de mal a pior e só demonstrou uma total falta de sensibilidade para com aqueles que integram o município.
A água continua a não ter qualidade, já não se consegue contar as vezes que são emitidos comunicados por parte da edilidade cada vez que os mirandenses se deparam com a cor barrenta e o cheiro a azeite. Os cortes de água são constantes em nome da prometida qualidade e só os mirandenses sabem o que foi viver com a vila toda esburacada! Buracos esses que persistem com as obras para o projecto da Metro Mondego! O Núcleo do BE de Miranda do Corvo bem defendeu a electrificação da linha, com novo material circulante. Os custos eram muito menores e não se corria o risco de perder boleia do metro!
Milagre dos milagres é que só agora o partido socialista, que também integra o actual executivo, aparece muito indignado com a facturação que é feita à água! Provavelmente estavam distraídos quando esta ideia peregrina foi lançada! Em relação ao projecto do Metro Mondego vão reagindo calmamente, pois não querem ferir susceptibilidades!
Não há lei nem jurista que aceite o que está a ser feito neste concelho. Os mirandenses lá vão tentando reagir com abaixo-assinados anónimos. Os comerciantes não sabem o que fazer, pois como sempre são os mais prejudicados. Apela-se ao protesto mas poucos o fazem.
Está na hora de dizer chega a quem esqueceu que a crise não passa só na televisão! Os mirandenses merecem respeito e não podem nem devem ser um joguete de forças partidárias que andam ao sabor das águas!

O Núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo, 25 de Junho de 2010

2010/04/15

Respeitemos a educação na Região Centro!

O núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo está completamente solidário com os Encarregados de Educação da Escola EB1 de Espinho, em Miranda do Corvo. Aliás, não se consegue compreender a falta de respeito e de consideração para com estes alunos e pais, cujas reivindicações ficaram sem resposta. Para que serve a DREC? Não é para apoiar e defender uma educação melhor na região centro?

Como compreender a falta de apoio a estes Encarregados de Educação que tiveram que recorrer ao encerramento da escola, só e tão somente, para defenderem os direitos dos seus filhos a uma educação digna e responsável. Quem salvaguarda e se responsabiliza pelos danos morais causados nestas crianças? Quem se responsabiliza pela falta de preparação destes alunos no próximo ano lectivo? Trata-se de um quarto ano do ensino básico, logo há provas de aferição, no final do ano lectivo. Será que a escola EB1 de Espinho não conta para o ranking dos resultados a nível nacional?

E as crianças? Que valores lhes estão a ser transmitidos vendo que os esforços por parte dos pais são inconclusivos e que afinal quem manda são os chefes de gabinete, os quais ignoram por completo os laços afectivos, sociais e pedagógicos criados ao longo da maior parte de um ano lectivo?

A Educação na região centro merece respeito! O Núcleo do BE de Miranda do Corvo exige maior rigor e competência por parte daqueles que deveriam estar a desenvolver e a promover a mesma. Não pactuamos com silêncios que são o rosto da falta de interesse, do comodismo. Os alunos da Região Centro não são só números numa tabela a nível nacional!


2009/07/01

Não desbaratem o tesouro do Ramal da Lousã!


Segundo Fátima Ramos, presidente da autarquia de Miranda do Corvo, que se considera e apregoa aos sete ventos, defensora da rede ferroviária e dos interesses da/os mirandenses, o tram-train será o sistema mais confortável e cómodo para a linha do Ramal da Lousã.

O núcleo do BE de Miranda do Corvo bem a entende quando a vê numa foto no jornal local, numa curta viagem nas oficinas da Metro do Porto. Vai em pé a Sra. Presidente, primeiro porque a viagem é só para jornalista ver e depois, talvez num rasgo de curiosidade, para ter uma pequena ideia do que será depois com o tram-train em que só haverá 100 lugares sentados, ao contrário dos 328 nas automotoras que agora circulam. Se agora em hora de ponta já muitas pessoas ficam em pé, então nessa altura mais vale levarem logo o banquinho para se sentarem pelos corredores fora.

Interessante é o facto de ao contrário dos municípios vizinhos que já analisaram a proposta feita pela Metro Mondego em relação ao transporte alternativo e apresentaram sugestões, de Miranda nada se sabe: propagandeia-se o tram-train e “manda-se à fava” o interesse da/os utentes da linha do Ramal da Lousã. E tudo isto sempre com o chavão que se trata de “uma câmara sem segredos, com uma gestão transparente”.

Melhor ainda é achar que essa gestão transparente assenta no diálogo, quando a câmara até hoje nada fez para esclarecer aquela/es que todos os dias utilizam esse meio de transporte. Mas quem ouvir a Sra. Presidente fica convencidíssimo que sempre esteve do lado daquela/es que defendem a electrificação da linha e melhoria do material circulante. Só não sabe muito bem explicar porque mudou de ideias, esquecendo-se de quem lhe deu votos quando ganhou pela primeira vez as eleições. O Núcleo do BE já está mesmo à espera que antes das eleições autárquicas a edilidade jogue um dos seus famosos números demonstrando que afinal sempre esteve do lado daquela/es que reclamam dignidade no transporte.

Terá então que explicar como pretende servir o interesse da/os mirandenses com problemas de mobilidade, sabendo que o transporte alternativo rodoviário não irá até aos apeadeiros mas ficará pela estrada principal, tal como já afirmou o presidente da Metro Mondego. Terá também que explicar como será em relação às pessoas, por exemplo com mais de 65 anos, que perderão toda e qualquer regalia de passe social, uma vez que a exploração da linha será feita por uma empresa privada. De igual forma explicará como a sua promessa de desenvolver o concelho será cumprida, quando for desactivado o comboio e passar-se a viajar em autocarros que demoram o dobro do tempo actual. Quem quererá viver ou vir viver para Miranda?

A autarquia luta pelo IC3, e muito bem, mas deixa arrancar a bitola nacional, isolando o concelho do resto do país. Interessante que na linha de Guimarães foi feito precisamente o contrário. Já muito se falou sobre o encerramento do Ramal da Lousã e o núcleo do BE só pode lamentar que não haja uma mobilização de todas as forças, políticas ou não, do concelho para que se impeça esta barbárie em nome de um falso progresso. Luta-se pela recuperação do Tesouro de Lamas e deixa-se perder o Tesouro da Linha Centenária do Ramal da Lousã!

Miranda do Corvo, 30 de Junho de 2009

2009/04/01

Desemprego penaliza Mulheres

No concelho de Miranda do Corvo o panorama laboral é preocupante, com o número de mulheres desempregadas sempre a aumentar, de ano para ano, sem que a edilidade mirandense tome as medidas necessárias para contrariar essa tendência.

Segundo dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional, em Fevereiro deste ano, existiam 223 mulheres inscritas no centro de emprego, enquanto homens eram 181. Quando se fala em igualdade de género logo se vê que isso não se aplica em Miranda do Corvo. Além disso, bem sabemos que muitas das vezes os números ficam abaixo da realidade.

Três importantes empresas faliram no concelho: Top Corvo, Cerâmicas Mirandense e Olart. Que soluções foram encontradas para as/os trabalhadoras/es? Por acaso, a Câmara empreendeu alguma solução para que essas pessoas não ficassem sem emprego? Depois do aparecimento nas televisões para eleitor ver e do assentar da poeira, que foi feito por essas mulheres que deram anos das suas vidas nas empresas onde trabalharam?

A própria Câmara, sempre que pôde, utilizou o trabalho precário de mulheres que sabiam que o seu contrato não iria ser renovado. Por outro lado, também tem certamente conhecimento dos míseros salários propostos a muitas das mulheres, por instituições do concelho, que não lhes permitem viver condignamente. E perante isto que faz a edilidade?

Que soluções para essas mulheres? Levam-se a passear e a ver peças de teatro? A parte lúdica é importante, mas quem sustenta os seus filhos, quem lhes dá a auto-estima perdida pela perda do seu emprego? A informação, o acompanhamento, a criação de condições para a implementação de novas empresas no concelho e a consequente criação de emprego, onde está?

Já para não falar nas/os jovens mirandenses. Segundo o IEFP, 338 pessoas procuram um novo trabalho, sendo que 66 são jovens à procura do primeiro emprego. A Presidente do executivo camarário tanto fala nas mulheres mirandenses e afinal o que tem feito por elas? Ser mulher não significa que se possa auto-intitular defensora das mulheres, uma vez que isso poderá servir para ter votos, mas não para implementar medidas que permitam um mínimo de qualidade de vida às munícipes.

O Núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo defende uma política transparente e consciente em relação às mulheres do concelho. Há todo um trabalho por fazer, anos e anos em que se tem ignorado os verdadeiros problemas das mulheres.

Este mês comemoram-se os 35 anos da Revolução dos Cravos. Quantas lutas foram travadas pelas mulheres ao longo destes anos para que houvesse liberdade, fraternidade e sobretudo igualdade? Que essa revolução permita que se lute por uma maior dignidade das mulheres no concelho. E essa dignidade começa com o emprego!

Miranda do Corvo, 31 de Março de 2009

2009/02/10

Quinta Temática ou Obra de Propaganda?

O Núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo não pode deixar de dar os parabéns à autarquia mirandense pela sua activíssima urgência em mostrar serviço. Compreende-se a necessidade de, em ano eleitoral, a coligação PSD/CDS tentar apresentar todas as obras que não foram feitas nos 8 anos que está à frente do município. Assiste-se à construção de passeios e acessibilidades e à consignação das obras da rede de água e saneamento nas povoações, que a imprensa regional noticiou, desde há muito.

Mas o Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo não pode deixar de destacar uma dessas obras: o parque infantil de Moinhos. Segundo a autarquia, trata-se de um parque temático da circulação rodoviária, que consequentemente abordará a questão da segurança rodoviária. Nada mais adequado, do nosso ponto de vista, uma vez que se trata de uma mínima parcela de terreno encostada à estrada que liga Miranda do Corvo a Coimbra, com todo o movimento que sabemos!

Compreende-se que a placa que, durante anos a fio, anunciava "Futuro parque infantil dos Moinhos", tivesse que ser retirada para ser feita alguma coisa. Mas gastar 33.502 euros (acrescidos de IVA) num pseudo parque de prevenção rodoviária, é nada menos que um esbanjamento de dinheiro público, em nome de uma propaganda irresponsável. A não ser que a câmara pretenda o contacto real com os perigos rodoviários. Aí já se compreende! Já agora, quem irá brincar para ali? Quem serão os pais que deixam os filhos brincar num dos piores sítios para tal?

Anuncia-se que é um espaço destinado às famílias, para se passarem agradáveis momentos ao ar livre. Só mesmo quem não conheça o lugar ou subestime a população de Moinhos. São pessoas que gostam de conviver, com espírito familiar, mas que necessitam de espaço e condições para tal. As pouquíssimas laranjeiras que existiam foram arrancadas para o quintal ter lugar para os baloiços. Que condições terão então as famílias e crianças?

O Núcleo do Bloco de Esquerda sugere que o dinheiro que se pretende esbanjar neste projecto seja aplicado para benefício das crianças de Moinhos, mas de uma forma séria e responsável. Por outro lado, se a ideia é beneficiar a população aí residente, porque não se faz, em Moinhos, uma oficina de segurança rodoviária, tal como já existe em concelhos vizinhos? Dessa forma, atrair-se-iam outras pessoas para conhecer a povoação.

Apresentar obra feita, só por apresentar, não é a política que o Bloco de Esquerda defende. Pensamos no bem-estar das pessoas e não no show off político, em ano de eleições!


Miranda do Corvo, 10 de Fevereiro de 2009


2008/12/28

recortes de imprensa (3)

Utentes do Ramal da Lousã contestam a reabilitação do troço, que vai obrigar os comboios a parar durante dois anos.
* in RTP Informação:

http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=379195&tema=1&pagina=1&palavra=&ver=1

2008/12/24

recortes de imprensa (1)

O Movimento de Defesa do Ramal da Lousã (MDRL) marcou presença na inauguração do novo interface de Miranda do Corvo. Documento a solicitar audiência foi entregue à secretária de Estado. “Uma nova avaliação” e audiência foram os pedidos deixados.
[+] in Diário As Beiras

2008/12/04

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO METE CABEÇA NA AREIA

SUSPENSÃO DO MODELO DE AVALIAÇÃO E DEFESA DA ESCOLA PÚBLICA

O Núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo considera que o actual modelo de avaliação de desempenho de docentes se enquadra numa orientação unicamente economicista, no qual se baseia também o actual estatuto da carreira docente.

Para além dos inúmeros problemas suscitados na tentativa de aplicação deste modelo de avaliação, face à sua complexidade e obtusidade, sabe-se que as recomendações do Conselho Científico da Avaliação dos Professores, estrutura criada pelo Ministério da Educação, estabelecem duras críticas a aspectos centrais do modelo e que, o Conselho das Escolas, órgão consultivo do Ministério da Educação, solicitou a suspensão desta avaliação.

Tem havido um clima de enorme contestação e indignação dos professores e educadores, mesmo depois das medidas simplex do Ministério da Educação. A insustentável instabilidade e mal-estar que se vivem na comunidade educativa, prejudica efectivamente o processo de ensino-aprendizagem.

A Educação é um processo cultural, participativo e participado, em que os professores/educadores não podem ser reduzidos a meros distribuidores de instrução e os alunos a meros receptáculos de uma massa de conhecimento sem qualquer coesão e de tecnologias desfasadas da aprendizagem de conteúdos.

O Núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo solidariza-se com a luta dos professores e educadores, em defesa da Escola Pública com qualidade e da imediata suspensão de todas as iniciativas e actividades relacionadas com o processo de avaliação em curso.

Miranda do Corvo, 26 de Novembro de 2008

2008/06/01

Autarquia mirandense não se pronuncia?



















O Núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo muito se admira que a Câmara Municipal de Miranda do Corvo não se pronuncie em relação ao projectado “tram-train” para o Ramal da Lousã. Se em 2001, a Sra. Presidente da autarquia mirandense foi uma defensora acérrima da electrificação e modernização do Ramal da Lousã, hoje nada sabemos a esse respeito. Será que, em 2001, em plenas eleições autárquicas, apoiando claramente a Comissão de Utentes do Ramal da Lousã, a sua posição era diferente da de hoje? Queremos acreditar que o seu silêncio nada tem a ver com o facto do seu chefe de gabinete fazer parte da administração da Metro Mondego e auferindo por isso um determinado salário.

O BE de Miranda defende, tal como sempre defendeu, a electrificação e modernização do Ramal da Lousã, o seu prolongamento até Góis e Arganil, sem separação da Rede Ferroviária Nacional, assim como o regresso do transporte de mercadorias. Nós agradecemos e o ambiente também, que os produtos de empresas como o Licor Beirão sejam transportados pela linha do caminho-de-ferro. Os transportes de mercadorias ao acabarem em 1992 prejudicaram claramente os interesses económicos da região. Alguém ignora a actual crise dos combustíveis?

Recusamos a destruição incondicional dos actuais carris, quando não existem garantias políticas claras. Ao deixarmos que se faça a remoção da actual bitola, sujeitamo-nos a uma perda irremediável. Se faltarem as verbas, se houver falência ou se houver mudança de Governo, os utentes da actual ferrovia poderão ficar “com as mãos a abanar”.

Os modernos projectos ferroviários do país passam pela bitola ibérica. Basta ver o recente caso da Linha de Guimarães, onde se fez precisamente o contrário do que se pretende fazer no Ramal da Lousã: a via estreita é que deu lugar à bitola ibérica. Neste momento os utentes dessa linha podem ir confortavelmente de Guimarães até Santa Apolónia. Há que haver garantias, a própria autarquia nada diz, onde arranjá-las?

O núcleo do BE de Miranda do Corvo apoia o recentemente criado Movimento de Defesa do Ramal da Lousã quando defende que deve ser suspensa qualquer alteração definitiva no Ramal da Lousã sem que seja feito, divulgado e discutido publicamente um estudo que pondere a electrificação e modernização, quer das infra-estruturas, quer do material circulante. Até porque são os próprios técnicos credenciados a defender que é menos dispendioso e mais benéfica a electrificação deste ramal centenário. Por outro lado, quem garante a manutenção do preço das tarifas e como será quando a linha estiver interrompida e os utentes terão que utilizar os autocarros? Ao preço que está o gasóleo, quanto se pagará por um bilhete para Coimbra? Com a electrificação a circulação não será interrompida, pois os trabalhos serão feitos durante a noite.

Nada temos contra o “tram-train”na malha urbana da cidade de Coimbra, mas o sonho da comodidade foi o próprio Presidente da Metro Mondego quem o dissipou. Sabemos hoje que não será possível fazer uma viagem de Serpins aos HUC sem que haja transbordo. Trata-se de pura ilusão.

Vamos todos defender o Ramal da Lousã! Exigimos rigor na utilização de dinheiros públicos, exigimos transparência quando se trata do único meio de transporte para as populações mais carenciadas.

Miranda do Corvo, 30 de Maio de 2008


2008/05/13

Projecto Turístico















Projecto Turístico:

Tratar-se-á de alarmismo ou de realismo preventivo?

O concelho de Miranda do Corvo conserva uma variedade de recursos, que deverão ser preservados e são suficientemente importantes para atrair turismo de qualidade, que valorize os recursos naturais e culturais e gere baixos custos ambientais.

Há dias, afirmava ao jornal Público, o vereador Sérgio Seco, que aquele terreno ficaria verdejante. Certamente que ficará verde, mas numa tonalidade que nada tem a ver com o que existe até agora. Num campo de golfe a beleza natural do ecossistema é substituída por uma beleza artificial. A flora autóctone é substituída pela relva e são introduzidas plantas exógenas com riscos de surgimento de novas pragas.

A construção de um campo de golfe produz um enorme impacto ambiental, quer pela grande extensão do solo utilizado, pela erradicação da flora e fauna autóctones e pela implantação de milhares de toneladas de terra para reconfigurar o seu relevo. A camada superficial do solo é substituída por várias camadas de gravito, terra vegetal e areia, para que o solo drene e o jogador possa caminhar num solo mais brando.

Um aldeamento turístico instalado num terreno com 100 hectares a incluir um campo de golfe de 18 buracos consume cerca de 750 000 metros cúbicos de água/ano, o equivalente ao consumo duma localidade com 7500 habitantes - o mesmo número de habitantes da vila. Este projecto representa um enormíssimo sorvedouro de água no concelho ou seja a duplicação do consumo de um bem escasso.

Afirmava também Sérgio Seco que a empresa iria captar as águas necessárias para consumo nesse aldeamento com campo de golfe. Já terão sido descobertos os locais onde serão captadas as águas? Parece, afinal, que há água no concelho. A questão das águas não tem sido pêra doce para os vários executivos camarários do PS e PSD, quer pela sua escassez quer pela sua qualidade. Os infindáveis comunicados da autarquia, cada vez que a água está imprópria para consumo, demonstram que isto ainda se irá arrastar. As Águas do Mondego, onde a Sra. Presidente é vogal, resolverão toda esta questão?

Um campo de golfe deixou de ser uma mera actividade desportiva ou de ócio e passou a ser um grande negócio de especulação imobiliária. Os promotores, que compram terrenos a baixos preços, que depois são requalificados como solos urbanizáveis e revalorizados, ganham rios de dinheiro nestas operações de mercado. Haverá ou não contrapartidas aliciantes para a alteração do PDM?

Um campo de golfe de 18 buracos custa cerca de 17 milhões de euros e os gastos na sua manutenção anual rondam os 700.000 euros. Ora se um jogador de golfe gasta cerca de 230 euros diários, mas cerca de 85% desse dinheiro é dentro das instalações (restaurante, aluguer de equipamento, etc.), o Núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo considera que este projecto não tem interesse para a maior parte da população, nem representa uma actividade sustentável para o concelho. Por isso, continua a defender:

# um estudo do impacto ambiental que este projecto poderá causar no concelho;

# uma consulta pública e um referendo local para aferir da vontade das populações:

# um investimento no turismo que interesse pela natureza e pelo património cultural.

UM OUTRO TURISMO É POSSÍVEL…

2008/05/06

NOVO PROJECTO TURÍSTICO : UM SOL ENGANADOR...

O núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo não pode ignorar a notícia que saiu, há dias, em vários órgãos de comunicação, na qual a presidente do executivo de Miranda do Corvo, Fátima Ramos, afirmava que tinha sido sondada para a construção de um aldeamento turístico num terreno de 100 hectares a incluir um campo de golfe com 18 buracos.

Que contrapartidas estarão na mesa para que se possa ceder um local privilegiado ou haverá gato escondido com rabo de fora? Se um hectare corresponde a um campo de futebol, 100 hectares corresponderão a cem campos de futebol. Se três partes do terreno serão destinadas à prática de golfe, as duas partes restantes - o equivalente a 40 campos de futebol - serão para construção imobiliária. O que estará na verdade em jogo, não serão apetites imobiliários?

Que viabilidade haverá para que esta actividade desportiva tenha resultados positivos ou pretende-se tapar o sol com a peneira? O bom senso diria que é impossível captar turistas para todos os campos de golfe que irão surgir nesta região, que nem cogumelos desde Poiares a Coimbra e da Mealhada à Figueira da Foz. O golfe não parece ser uma actividade desportiva fundamental para desenvolver o concelho de Miranda do Corvo.

Que “bom senso” pode subordinar a decisão de se suspender o PDM por causa de uma possível exploração de caulinos e depois entregar esse extenso território para a actividade turística com uma simples carta de intenções mal explicada, contrariando as expectativas das populações que não foram consultadas? Ou será que se estaremos numa situação de dois pesos e duas medidas?

E que prioridades existem quanto à “velha” questão das águas? Um campo de golfe com 18 buracos necessita anualmente de cerca de 0,75 milhões de metros cúbicos de água, o que equivale ao consumo de uma cidade com 7500 habitantes. Isto significa que o consumo de água irá aumentar bastante no concelho de Miranda do Corvo, mesmo sabendo das graves carências que existem quanto a este recurso natural.

O núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo considera que este projecto não terá um impacto positivo, porque implica um exagerado acréscimo da betonização do território e um aumento exponencial do consumo de água no concelho. Por isso defende:

- A realização de um referendo local ou uma consulta pública sobre este assunto: que impactos e soluções alternativas.

- Uma campanha de sensibilização sobre a escassez da água, ao nível de escolas, bairros e freguesias.

- A construção de um parque temático integrado num programa educacional e de atracção turística.


UM OUTRO TURISMO É POSSÍVEL…

2008/03/04

Bloco de Esquerda promoveu debate sobre o Serviço Nacional de Saúde

Bloco de Esquerda promoveu debate sobre o Serviço Nacional de Saúde

Deputado João Semedo contra
desinvestimento público


O deputado do Bloco de Esquerda João Semedo considerou, em Miranda do Corvo, “incompreensível o desinvestimento do Estado” no sector da público da saúde, situação que “proporciona o aparecimento de negócios privados nesta área”.

“Nada temos contra a iniciativa privada, mas muito contra o negócio e o lucro fácil à custa da saúde dos cidadãos”, afirmou num debate promovido pelo núcleo concelhio do partido, realizada no dia 23 de Fevereiro, no auditório da Biblioteca Miguel Torga.

João Semedo criticou a política de saúde do Governo, denunciando o desinvestimento em marcha no sector público com recurso a parcerias público-privadas como a construção do novo hospital de Cascais. Segundo o deputado do BE, “existe uma expectativa muito baixa em relação à nova ministra da Saúde, aparentemente anda em tournée, mas ninguém sabe muito bem qual o rumo do seu ministério”.

Defendendo o Serviço Nacional de Saúde (SNS) como “instrumento de coesão nacional e igualdade social”, o deputado bloquista considera que a Constituição é muito clara quando garante o acesso à saúde e a sua protecção social.

“O Estado não pode substituir o SNS por um cheque cirúrgico, pagando a privados para atender os cidadãos”, “ Não se combatem deformações do Sistema Democrático com mais deformações, é legitimo reclamarmos serviços prestados pelo Estado, “sublinhou.

Moderado por Júlia Correia, o debate contou com a participação dos médicos Jaime Ramos, presidente da ADFP, Carla Baptista, vereadora social-democrata da autarquia, e a advogada Márcia Simões, do PCP.

O PS, apesar de convidado, não enviou representante nem comunicou a sua ausência, segundo o BE.

Com o projecto de construção de um hospital privado em mãos, Jaime Ramos lembrou que no concelho o Governo encerrou vários serviços no Centro de Saúde, pelo que se “combate politicamente e talvez o próximo Executivo reabra ou apresentamos uma alternativa”.

A alternativa, segundo o médico, pode ser dada pela instituição a que preside, a ADFP, com a construção de um Hospital Médico-Cirúrgico, cujo investimento ultrapassa os cinco milhões de euros e necessita de “30 a 40 por cento de dinheiro público a fundo perdido”.

“Se o Estado apoia investimentos privados, financiando com dinheiro a fundo perdido uma funerária e um restaurante especializado em serrabulho, por que não há-de apoiar um hospital”, questiona.

O médico afirma que “as consultas não serão pagas pelos doentes caso seja feito um acordo entre ADFP e Estado e os doentes possam apresentar uma credencial, como noutro sítio qualquer”.

O PCP, que já se mostrou contra o financiamento público deste projecto, disse pela voz de Márcia Simões que “o Estado está claramente a desresponsabilizar-se das funções básicas, não só ao nível da Saúde, mas também da Justiça e da Educação”.

“Não estamos contra a criação da Clínica Médico-Cirúrgica, mas sim contra a promiscuidade implícita no financiamento público numa clínica privada, em que o contribuinte paga duas vezes”, frisou.

Márcia Simões critica o encerramento dos Serviços de Atendimento Permanente (SAP) que, na sua opinião, são responsáveis pela criação de “espaços para o aparecimento e desenvolvimento de iniciativas privadas”.

Para a dirigente do PCP, “um serviço público como o SAP não deve fechar, pois não pode ter uma perspectiva de lucro. Desde que salve uma vida já valeu a pena estar aberto”.

A antiga directora do Centro de Saúde, Carla Baptista, que defendeu um “SNS de qualidade e referência”, não aceita “que direitos adquiridos pelos cidadãos sejam retirados evocando medidas economicistas.”

“Estávamos em 12.º lugar, mas neste momento estamos no 19.º posto do ranking mundial, o que quer dizer que perdemos qualidade”, referiu a médica e vereadora na autarquia, que considera “as reformas em curso mal estruturadas”.

Criticando também o encerramento dos SAP, Carla Baptista salienta que o Governo discrimina fortemente as pessoas “que vivem perto dos HUC“, deixando-os dependentes deste serviço.

Lamenta ainda que o Executivo se tenha “esquecido” de implementar um serviço de emergência, dar formação dos bombeiros e esclarecer a população sobre as medidas tomadas.

No entanto, a médica Carla Baptista, mostrou-se favorável à criação de Unidades Básicas de Urgências, prevista na reforma da saúde, afirmando que Miranda do Corvo podia receber uma dessas unidades, “uma vez que o Centro de Saúde teve há bem pouco tempo obras”.

A autarca social-democrata disse ainda que a Câmara está a lutar para que o Centro de Saúde disponha de consultas de especialidade, conforme promessa feita pelo anterior presidente da Administração Regional de Saúde do Centro.

O debate promovido pelo BE, que contou com intervenções do público, inseriu-se numa campanha nacional daquele partido em defesa do SNS e da sua continuidade como um “serviço público, geral, gratuito e para todos”.

2008/02/24

2008/01/02

Escola Sede do município: o parente pobre de Miranda

O Núcleo do BE de Miranda do Corvo não compreende como é possível uma cegueira propagandística por parte do executivo da Câmara Municipal de Miranda do Corvo. Esquecendo as críticas feitas ao anterior executivo socialista, pelo esbanjamento de dinheiro público em boletins municipais, a edilidade mirandense tem vindo a publicitar os seus feitos de uma forma descarada e estetizada.

A Escola Básica nº1 de Miranda do Corvo teve direito a uma intervenção estética, como consta no boletim municipal “…requalificação do espaço exterior ,…foi melhorada ao nível de pinturas”. O que o boletim se esquece de referir são as obras estruturantes que ficaram na gaveta, as dificuldades do dia-a-dia, sentidas desde o desdobramento de horários pela superlotação, uma vez, que é frequentada por mais de 200 alunos, até à inexistência do serviço de refeições!
Qual não é o nosso espanto quando na sua inconsequente propaganda consta que irá estabelecer contratos, com várias instituições, para que haja um serviço de refeições em 2007/2008. Como se fosse um grande feito! O único serviço que conhecemos, até ao momento (2007!), é o das crianças terem as suas refeições na ADFP, uma vez que a Câmara não soube prever atempadamente que as mesmas seriam necessárias. Foi feito um contrato com uma empresa privada para a Escola EB2/3 Sec. José Falcão, mas no mesmo não constam as refeições para as crianças do 1º ciclo!
É verdade que o boletim municipal refere que “face à existência de IPSS no concelho, assim como empresas privadas, os pais poderão recorrer às mesmas”, mas onde estão as responsabilidades da edilidade mirandense? Para que foi eleito este executivo? Não foi para atender às necessidades do concelho? Todos sabemos que o espelho de um país, neste caso de um concelho, começa pela educação. Se bem que todos as/os munícipes são postos ao corrente de todos e quaisquer pequenos melhoramentos nas outras escolas básicas do concelho, porque é então a Escola Básica nº 1 o parente pobre?
Não se admite que se brinque de forma leviana com a desinformação prestada às/aos munícipes. Esqueceu-se o boletim municipal de referir que está prevista na Carta Educativa de Miranda do Corvo, a curto prazo (2006-2008), a construção de um Centro Educativo em Miranda do Corvo, precisamente para colmatar os problemas da actual EB1.
Aí nada é dito às/aos mirandenses. Já foi feito o projecto? Já se sabe onde irá ser? Será que estão à espera do financiamento do QREN? Há falta de verbas e o milagre do empréstimo dos 800 mil euros pedido pela edilidade irá resolver isso? Nada sabemos. Aí a informação não existe!
Sabemos sim, que as crianças e respectivos pais da EB1 de Miranda do Corvo têm o direito a serem informados e a não serem tratados como munícipes de segunda categoria Exigimos rigor e responsabilidade na publicidade.
Núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo, 28 de Dezembro de 2007

2007/09/07

NEM SÓ AS PISCINAS METEM ÁGUA...

O Núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo não pode deixar de alertar para sérios lapsos da autarquia mirandense. Apesar de estar afixado na porta da piscina municipal que a mesma iria reabrir a 3 de Setembro, a verdade é que isso não aconteceu. De acordo com a Dra. Fátima Ramos, presidente deste município, há mais piscinas no concelho e não há necessidade de reabrir tão cedo a piscina municipal!
Claro que, o facto de haver aulas de natação pagas antecipadamente pela/o(s) utentes do clube náutico, parece não ser relevante as crianças do concelho ficarem sem essas aula. Não parece ser importante, uma vez que podem “chapinhar” em qualquer outra piscina do concelho. Talvez o município de Miranda do Corvo tenha esquecido as aulas de hidroginástica para pessoas com problemas de saúde, que não podem frequentar em “qualquer piscina do concelho”.

Perguntamos nós, para onde poderão ir a/o(s) utentes da piscina municipal? Para Semide ou Vila Nova? A autarquia fornece os transportes? Estarão lá os monitores? Se a piscina é para iniciar de acordo com o calendário do ano lectivo, então porque esteve aberta durante todo o mês de Julho? A verdade que falta contar é que talvez faltem trabalhadores da autarquia para que os organismos funcionem normalmente. Será que as férias dos funcionários não foram mal distribuídas?

Como alternativa existe a piscina da Quinta da Paiva. Depois do Festival “Rock na Quinta” poderá essa piscina ser utilizada de imediato? Já existirão funcionários para isso? Já para não falar nos milhares de litros de água que se estão a perder, uma vez que a piscina está rota e continua por ser reparada. Onde está a boa gestão de um recurso tão importante? Repor esses milhares de litros de água por água da rede significa uma elevada facturação. Quem pagará essa factura?

Há uma enorme falta de sensibilidade: um desrespeito enorme pelo trabalho daqueles que dedicam o seu tempo ao desporto. A cultura da aparência substitui o interesse não só da/o(s) mais jovens como daquela/e(s) que têm problemas de saúde.

O Núcleo do BE de Miranda do Corvo não pactua com a contagem de utentes numa determinada piscina, que sirva para a promoção de despiques mesquinhos com um determinado partido da oposição. Se a ideia é fechar uma piscina para que uma outra tenha um certo número de visitantes, isso parece ser bastante ingénuo. O poder autárquico deve ter em conta os interesses da/o(s) cidadãos..

O BE de Miranda vê o espírito bairrista como um travão ao desenvolvimento do concelho e um verdadeiro atentado aos direitos de toda/o(s) a/o(s) munícipes. Acima de tudo, toda/o(s) sabemos que uma má gestão significa má prestação de serviços.
Não pactuamos com tais procedimentos.

Miranda do Corvo, 6 de Setembro de 2007

P´lo núcleo do Bloco de Esquerda,
Carlos Correia

2007/06/29

No próximo domingo, dia 1 de Julho, o núcleo do BE/Lousã promove um picnic, a partir das 11h, na praia fluvial do Casal de Ermio. Cada um/a deverá levar o que quiser para comer, beber e confraternizar.