tag:blogger.com,1999:blog-157538982024-03-07T08:48:19.200+00:00OUTRA MIRANDAoutramirandahttp://www.blogger.com/profile/01498870432843586624noreply@blogger.comBlogger69125tag:blogger.com,1999:blog-15753898.post-10293840373496163792010-12-09T11:02:00.003+00:002010-12-09T11:05:24.986+00:00E agora' Quem responde por tudo isto?<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi46Q8Q5OsH454YWRw5fM2KFQ5rRzTDJXtxW7yoE5V3jrUcu3pk3YV7qLA9avOLsFLw6TyWFtimnjZLu2HsT2LTAiMbEC3iyiBRj1cpCeZ8sS7FEa7wPGXa9EcwC-JhJlBtBspktg/s1600/44-METRO-MONDEGO-05-GMM-300x168.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; DISPLAY: block; HEIGHT: 168px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5548636479632762306" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi46Q8Q5OsH454YWRw5fM2KFQ5rRzTDJXtxW7yoE5V3jrUcu3pk3YV7qLA9avOLsFLw6TyWFtimnjZLu2HsT2LTAiMbEC3iyiBRj1cpCeZ8sS7FEa7wPGXa9EcwC-JhJlBtBspktg/s400/44-METRO-MONDEGO-05-GMM-300x168.jpg" /></a> O núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo não compreende o papel da autarquia mirandense no que respeita a todo o processo do tram-train.<br /> Não compreendemos as declarações que vão sendo proferidas em relação ao atraso, suspensão ou mesmo extinção das obras. A Presidente de Câmara, Fátima Ramos, vem agora muito indignada pedir que o governo seja metido em tribunal, tendo-se esquecido que, aquando do arranque dos carris em Serpins, toda sorridente nada declarou contra! Nada fez para impedir que o processo avançasse ao contrário de outras autarquias que fizeram parar o sistema quando viram os seus interesses em causa. Enquanto autarquia deveria ter defendido os seus munícipes, enquanto autarca deveria ter pensado duas vezes antes de arrasar um serviço com 100 anos de existência. Esqueceu-se que a sua primeira função é defender aqueles que a elegeram. Também não se compreende que o maior partido da oposição que desde sempre defendeu o projecto venha agora pedir de forma submissa que o mesmo não seja parado.<br /> As pessoas sentem-se enganadas, compraram habitação no concelho, procuraram melhorar a sua qualidade de vida e vêm as suas expectativas goradas. Contra os alertas que o BE veio a transmitir, chamando a atenção para a megalomania do projecto, para os elevados montantes que estavam em jogo, sociais-democratas e socialistas irresponsavelmente ignoraram os avisos e não acautelaram a continuidade da linha ferroviária que apenas necessitava de electrificação e de novo material circulante. Quem responde agora ao empobrecimento da região, à amputação de uma via de comunicação essencial a um projecto de mobilidade racional e sustentável? Vem o chefe de gabinete da autarquia, no editorial do jornal Mirante, do mês de Novembro, chamar o BE de irresponsável porque se recusa a participar de forma activa na construção do país. Perguntamos: Que forças políticas aprovaram um orçamento de recessão, que em vez de criar emprego e riqueza, diminui o investimento e a capacidade de consumo das famílias? Quem aprovou um orçamento de excepções, onde apenas os mais fracos contribuem para o esforço de consolidação orçamental? Que forças políticas derrotaram neste orçamento a proposta do BE que previa a inclusão de 25 milhões de euros para a Refer para que o projecto da Metro Mondego não parasse? Podemos chamar responsabilidade ao voto contra do PS e à abstenção do PSD sobre esta matéria tão importante para o distrito de Coimbra? A verdadeira esquerda é acusada de só criticar e nada fazer e a direita o que faz? Estraga aquilo que outras gerações construíram com a conivência de um PS rendido ao seguidismo socratiano.<br /> O núcleo do BE não quer, nem vai entrar em aproveitamentos políticos quando de repente todos acordaram para defender o Ramal da Lousã. Desde o início que defendemos esta linha, alertando para o despesismo exagerado, aliado a interesses ocultos. Agora a autarquia e pseudo- movimentos cívicos reagem? Onde estiveram quando alertávamos para a situação? Onde estiveram quando movimentos como o Movimento de Defesa do Ramal da Lousã lutaram para que não se extinguisse este serviço? Agora com tudo destruído querem juntar forças? O BE desde o início que se juntou a quem realmente defendia os interesses dos Mirandenses. A autarquia fez joguete, brincaram connosco enquanto estavam sentados na Metro Mondego e se diziam defensores dos interesses do município. Isso é que é responsabilidade?<br /> Tem que haver consequências políticas para aqueles que pactuaram com a amputação do concelho e agora vêm reagir muito admirados como se não estivessem à espera desta prenda no sapato. Acaso os interesses partidários foram mais importantes? E agora? Quem responde por tudo isto?<br /><br /> Miranda do Corvo, 6 de Dezembro de 2010 </div>outramirandahttp://www.blogger.com/profile/01498870432843586624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15753898.post-40896088560368830622010-07-09T15:40:00.003+01:002010-07-09T15:43:14.469+01:00Câmara anda ao sabor das águas e perde boleia do metro!<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaluS1LO4xF6Z3AvzEC18dUNg0pUpwYbH7HyHS3C7TJRjdxwoPCWL6Im0yUdH5VCjOsz4URbSE_2kGmqZ55ovfwi5Ij8e8G8Z5ryMiRqQIzthSOmuSJRdlRsTylWHkL5_vBJRqBA/s1600/200px-Ireland_-_Dublin_-_Tram.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; DISPLAY: block; HEIGHT: 147px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5491916651232365346" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaluS1LO4xF6Z3AvzEC18dUNg0pUpwYbH7HyHS3C7TJRjdxwoPCWL6Im0yUdH5VCjOsz4URbSE_2kGmqZ55ovfwi5Ij8e8G8Z5ryMiRqQIzthSOmuSJRdlRsTylWHkL5_vBJRqBA/s400/200px-Ireland_-_Dublin_-_Tram.jpg" /></a><strong>Câmara Municipal anda ao sabor das águas e perde boleia do metro!<br /></strong><br />Tal como o Núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo previu e tem vindo a alertar, em Miranda do Corvo os mirandenses tiveram um kit surpresa em relação à má gestão que tem vindo a ser feita por este executivo.<br />Primeiro foi a facturação da água: uma tarifa fixa, saneamento fixo, resíduos sólidos fixos e como se isso ainda fosse pouco, saneamento variável e resíduos sólidos variáveis. Como se não chegasse, tivemos ainda direito à indignação por parte da edilidade em relação a prováveis cortes no projecto Metro Mondego! É o Natal de uma só vez! E claro as prendinhas no sapato ficaram para quem?<br />Isto só demonstra que a Câmara Municipal não pensa! Estando já no seu terceiro mandato, a questão da água tem ido de mal a pior e só demonstrou uma total falta de sensibilidade para com aqueles que integram o município.<br />A água continua a não ter qualidade, já não se consegue contar as vezes que são emitidos comunicados por parte da edilidade cada vez que os mirandenses se deparam com a cor barrenta e o cheiro a azeite. Os cortes de água são constantes em nome da prometida qualidade e só os mirandenses sabem o que foi viver com a vila toda esburacada! Buracos esses que persistem com as obras para o projecto da Metro Mondego! O Núcleo do BE de Miranda do Corvo bem defendeu a electrificação da linha, com novo material circulante. Os custos eram muito menores e não se corria o risco de perder boleia do metro!<br />Milagre dos milagres é que só agora o partido socialista, que também integra o actual executivo, aparece muito indignado com a facturação que é feita à água! Provavelmente estavam distraídos quando esta ideia peregrina foi lançada! Em relação ao projecto do Metro Mondego vão reagindo calmamente, pois não querem ferir susceptibilidades!<br />Não há lei nem jurista que aceite o que está a ser feito neste concelho. Os mirandenses lá vão tentando reagir com abaixo-assinados anónimos. Os comerciantes não sabem o que fazer, pois como sempre são os mais prejudicados. Apela-se ao protesto mas poucos o fazem.<br />Está na hora de dizer chega a quem esqueceu que a crise não passa só na televisão! Os mirandenses merecem respeito e não podem nem devem ser um joguete de forças partidárias que andam ao sabor das águas!<br /><br />O Núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo, 25 de Junho de 2010 </div>outramirandahttp://www.blogger.com/profile/01498870432843586624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15753898.post-2396666969091132982010-04-15T15:46:00.003+01:002010-04-15T15:48:24.067+01:00Respeitemos a educação na Região Centro!<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk0f00afpXu0J8S0FJ9cqRxL4-a8bwawxbGntx85u3U_snxfDHNz2pc0EdfcEB4G4ykvv1Q06q35irZYiNJvoBBWvTvOOMqpowDOnhEMJONPHA5yqNORxw6RGJfcnIZ0bjFsMP-Q/s1600/eb_espinho2.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5460375844749472978" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk0f00afpXu0J8S0FJ9cqRxL4-a8bwawxbGntx85u3U_snxfDHNz2pc0EdfcEB4G4ykvv1Q06q35irZYiNJvoBBWvTvOOMqpowDOnhEMJONPHA5yqNORxw6RGJfcnIZ0bjFsMP-Q/s400/eb_espinho2.jpg" /></a>O núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo está completamente solidário com os Encarregados de Educação da Escola EB1 de Espinho, em Miranda do Corvo. Aliás, não se consegue compreender a falta de respeito e de consideração para com estes alunos e pais, cujas reivindicações ficaram sem resposta. Para que serve a DREC? Não é para apoiar e defender uma educação melhor na região centro?<br /><br />Como compreender a falta de apoio a estes Encarregados de Educação que tiveram que recorrer ao encerramento da escola, só e tão somente, para defenderem os direitos dos seus filhos a uma educação digna e responsável. Quem salvaguarda e se responsabiliza pelos danos morais causados nestas crianças? Quem se responsabiliza pela falta de preparação destes alunos no próximo ano lectivo? Trata-se de um quarto ano do ensino básico, logo há provas de aferição, no final do ano lectivo. Será que a escola EB1 de Espinho não conta para o ranking dos resultados a nível nacional?<br /><br />E as crianças? Que valores lhes estão a ser transmitidos vendo que os esforços por parte dos pais são inconclusivos e que afinal quem manda são os chefes de gabinete, os quais ignoram por completo os laços afectivos, sociais e pedagógicos criados ao longo da maior parte de um ano lectivo?<br /><br />A Educação na região centro merece respeito! O Núcleo do BE de Miranda do Corvo exige maior rigor e competência por parte daqueles que deveriam estar a desenvolver e a promover a mesma. Não pactuamos com silêncios que são o rosto da falta de interesse, do comodismo. Os alunos da Região Centro não são só números numa tabela a nível nacional!<br /><br /><br /></div>outramirandahttp://www.blogger.com/profile/01498870432843586624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15753898.post-20612642648739298282009-07-01T15:23:00.002+01:002009-07-01T15:28:12.838+01:00Não desbaratem o tesouro do Ramal da Lousã!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjanEO3GFPAOpNqaePtDtW578RAZ8cn0G4C4T9_Q-S46rEUzynMriyqzmDaWqjktQSARwl0-982pehn4PYRhPsWG04EsBe1uXpF0xrBDN7yehME12PwRX1VySmFpBKmrrh7cecydA/s1600-h/20060616-vigo.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5353498089277412210" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 238px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjanEO3GFPAOpNqaePtDtW578RAZ8cn0G4C4T9_Q-S46rEUzynMriyqzmDaWqjktQSARwl0-982pehn4PYRhPsWG04EsBe1uXpF0xrBDN7yehME12PwRX1VySmFpBKmrrh7cecydA/s400/20060616-vigo.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">Segundo Fátima Ramos, presidente da autarquia de Miranda do Corvo, que se considera e apregoa aos sete ventos, defensora da rede ferroviária e dos interesses da/os mirandenses, o tram-train será o sistema mais confortável e cómodo para a linha do Ramal da Lousã.<br /><br />O núcleo do BE de Miranda do Corvo bem a entende quando a vê numa foto no jornal local, numa curta viagem nas oficinas da Metro do Porto. Vai em pé a Sra. Presidente, primeiro porque a viagem é só para jornalista ver e depois, talvez num rasgo de curiosidade, para ter uma pequena ideia do que será depois com o tram-train em que só haverá 100 lugares sentados, ao contrário dos 328 nas automotoras que agora circulam. Se agora em hora de ponta já muitas pessoas ficam em pé, então nessa altura mais vale levarem logo o banquinho para se sentarem pelos corredores fora.<br /><br />Interessante é o facto de ao contrário dos municípios vizinhos que já analisaram a proposta feita pela Metro Mondego em relação ao transporte alternativo e apresentaram sugestões, de Miranda nada se sabe: propagandeia-se o tram-train e “manda-se à fava” o interesse da/os utentes da linha do Ramal da Lousã. E tudo isto sempre com o chavão que se trata de “uma câmara sem segredos, com uma gestão transparente”.<br /><br />Melhor ainda é achar que essa gestão transparente assenta no diálogo, quando a câmara até hoje nada fez para esclarecer aquela/es que todos os dias utilizam esse meio de transporte. Mas quem ouvir a Sra. Presidente fica convencidíssimo que sempre esteve do lado daquela/es que defendem a electrificação da linha e melhoria do material circulante. Só não sabe muito bem explicar porque mudou de ideias, esquecendo-se de quem lhe deu votos quando ganhou pela primeira vez as eleições. O Núcleo do BE já está mesmo à espera que antes das eleições autárquicas a edilidade jogue um dos seus famosos números demonstrando que afinal sempre esteve do lado daquela/es que reclamam dignidade no transporte.<br /><br />Terá então que explicar como pretende servir o interesse da/os mirandenses com problemas de mobilidade, sabendo que o transporte alternativo rodoviário não irá até aos apeadeiros mas ficará pela estrada principal, tal como já afirmou o presidente da Metro Mondego. Terá também que explicar como será em relação às pessoas, por exemplo com mais de 65 anos, que perderão toda e qualquer regalia de passe social, uma vez que a exploração da linha será feita por uma empresa privada. De igual forma explicará como a sua promessa de desenvolver o concelho será cumprida, quando for desactivado o comboio e passar-se a viajar em autocarros que demoram o dobro do tempo actual. Quem quererá viver ou vir viver para Miranda?<br /><br />A autarquia luta pelo IC3, e muito bem, mas deixa arrancar a bitola nacional, isolando o concelho do resto do país. Interessante que na linha de Guimarães foi feito precisamente o contrário. Já muito se falou sobre o encerramento do Ramal da Lousã e o núcleo do BE só pode lamentar que não haja uma mobilização de todas as forças, políticas ou não, do concelho para que se impeça esta barbárie em nome de um falso progresso. Luta-se pela recuperação do Tesouro de Lamas e deixa-se perder o Tesouro da Linha Centenária do Ramal da Lousã!<br /><br />Miranda do Corvo, 30 de Junho de 2009</div>outramirandahttp://www.blogger.com/profile/01498870432843586624noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-15753898.post-67487081908357278552009-04-01T16:43:00.002+01:002009-04-01T16:43:41.509+01:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG5WmgI6nOXofaQudUaUiJCcYtEY09ty_q8flxkcLUQ8gL3mZ7DOGA8X_0x6U7LaLkh_w1KPRH1Wb8LRyDsEIWGe8hOvwbKQDOU_SzkTOwE5D6WsoqeZJU9x8XMnK8aclWpl-76Q/s1600-h/mulher_trabalhadora.preview.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 250px; height: 350px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG5WmgI6nOXofaQudUaUiJCcYtEY09ty_q8flxkcLUQ8gL3mZ7DOGA8X_0x6U7LaLkh_w1KPRH1Wb8LRyDsEIWGe8hOvwbKQDOU_SzkTOwE5D6WsoqeZJU9x8XMnK8aclWpl-76Q/s400/mulher_trabalhadora.preview.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5319749126438213346" border="0" /></a>outramirandahttp://www.blogger.com/profile/01498870432843586624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15753898.post-20701331891086228852009-04-01T16:25:00.006+01:002009-04-01T16:40:16.830+01:00Desemprego penaliza Mulheres<div style="text-align: justify;"> No concelho de Miranda do Corvo o panorama laboral é preocupante, com o número de mulheres desempregadas sempre a aumentar, de ano para ano, sem que a edilidade mirandense tome as medidas necessárias para contrariar essa tendência.
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<br /> Segundo dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional, em Fevereiro deste ano, existiam 223 mulheres inscritas no centro de emprego, enquanto homens eram 181. Quando se fala em igualdade de género logo se vê que isso não se aplica em Miranda do Corvo. Além disso, bem sabemos que muitas das vezes os números ficam abaixo da realidade.
<br />
<br /> Três importantes empresas faliram no concelho: Top Corvo, Cerâmicas Mirandense e Olart. Que soluções foram encontradas para as/os trabalhadoras/es? Por acaso, a Câmara empreendeu alguma solução para que essas pessoas não ficassem sem emprego? Depois do aparecimento nas televisões para eleitor ver e do assentar da poeira, que foi feito por essas mulheres que deram anos das suas vidas nas empresas onde trabalharam?
<br />
<br /> A própria Câmara, sempre que pôde, utilizou o trabalho precário de mulheres que sabiam que o seu contrato não iria ser renovado. Por outro lado, também tem certamente conhecimento dos míseros salários propostos a muitas das mulheres, por instituições do concelho, que não lhes permitem viver condignamente. E perante isto que faz a edilidade?
<br />
<br /> Que soluções para essas mulheres? Levam-se a passear e a ver peças de teatro? A parte lúdica é importante, mas quem sustenta os seus filhos, quem lhes dá a auto-estima perdida pela perda do seu emprego? A informação, o acompanhamento, a criação de condições para a implementação de novas empresas no concelho e a consequente criação de emprego, onde está?
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<br /> Já para não falar nas/os jovens mirandenses. Segundo o IEFP, 338 pessoas procuram um novo trabalho, sendo que 66 são jovens à procura do primeiro emprego. A Presidente do executivo camarário tanto fala nas mulheres mirandenses e afinal o que tem feito por elas? Ser mulher não significa que se possa auto-intitular defensora das mulheres, uma vez que isso poderá servir para ter votos, mas não para implementar medidas que permitam um mínimo de qualidade de vida às munícipes.
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<br /> O Núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo defende uma política transparente e consciente em relação às mulheres do concelho. Há todo um trabalho por fazer, anos e anos em que se tem ignorado os verdadeiros problemas das mulheres.
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<br /> Este mês comemoram-se os 35 anos da Revolução dos Cravos. Quantas lutas foram travadas pelas mulheres ao longo destes anos para que houvesse liberdade, fraternidade e sobretudo igualdade? Que essa revolução permita que se lute por uma maior dignidade das mulheres no concelho. E essa dignidade começa com o emprego!
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<br /><div style="text-align: right;">Miranda do Corvo, 31 de Março de 2009
<br /></div></div>outramirandahttp://www.blogger.com/profile/01498870432843586624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15753898.post-21763457271160845112009-02-10T12:56:00.004+00:002009-02-10T13:01:23.232+00:00Quinta Temática ou Obra de Propaganda?<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpJKIhWY3AoU9AmhOxbx1Tw7of5WU6ZK6gNheofBzcDto8AyLMADqlfyHrG9KFzlrnao9Ac102kNWBI6amLm0DW4yXaV9fKGL3MHn0nX2gegIT7AeAezccRjJbf851K4pRlnz0Uw/s1600-h/Varias%5B1%5D.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301152312106031186" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 311px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpJKIhWY3AoU9AmhOxbx1Tw7of5WU6ZK6gNheofBzcDto8AyLMADqlfyHrG9KFzlrnao9Ac102kNWBI6amLm0DW4yXaV9fKGL3MHn0nX2gegIT7AeAezccRjJbf851K4pRlnz0Uw/s400/Varias%5B1%5D.jpg" border="0" /></a>O Núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo não pode deixar de dar os parabéns à autarquia mirandense pela sua activíssima urgência em mostrar serviço. Compreende-se a necessidade de, em ano eleitoral, a coligação PSD/CDS tentar apresentar todas as obras que não foram feitas nos 8 anos que está à frente do município. Assiste-se à construção de passeios e acessibilidades e à consignação das obras da rede de água e saneamento nas povoações, que a imprensa regional noticiou, desde há muito. <br /> <br />Mas o Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo não pode deixar de destacar uma dessas obras: o parque infantil de Moinhos. Segundo a autarquia, trata-se de um parque temático da circulação rodoviária, que consequentemente abordará a questão da segurança rodoviária. Nada mais adequado, do nosso ponto de vista, uma vez que se trata de uma mínima parcela de terreno encostada à estrada que liga Miranda do Corvo a Coimbra, com todo o movimento que sabemos!<br /><br />Compreende-se que a placa que, durante anos a fio, anunciava "Futuro parque infantil dos Moinhos", tivesse que ser retirada para ser feita alguma coisa. Mas gastar 33.502 euros (acrescidos de IVA) num pseudo parque de prevenção rodoviária, é nada menos que um esbanjamento de dinheiro público, em nome de uma propaganda irresponsável. A não ser que a câmara pretenda o contacto real com os perigos rodoviários. Aí já se compreende! Já agora, quem irá brincar para ali? Quem serão os pais que deixam os filhos brincar num dos piores sítios para tal?<br /><br />Anuncia-se que é um espaço destinado às famílias, para se passarem agradáveis momentos ao ar livre. Só mesmo quem não conheça o lugar ou subestime a população de Moinhos. São pessoas que gostam de conviver, com espírito familiar, mas que necessitam de espaço e condições para tal. As pouquíssimas laranjeiras que existiam foram arrancadas para o quintal ter lugar para os baloiços. Que condições terão então as famílias e crianças?<br /><br />O Núcleo do Bloco de Esquerda sugere que o dinheiro que se pretende esbanjar neste projecto seja aplicado para benefício das crianças de Moinhos, mas de uma forma séria e responsável. Por outro lado, se a ideia é beneficiar a população aí residente, porque não se faz, em Moinhos, uma oficina de segurança rodoviária, tal como já existe em concelhos vizinhos? Dessa forma, atrair-se-iam outras pessoas para conhecer a povoação.<br /><br />Apresentar obra feita, só por apresentar, não é a política que o Bloco de Esquerda defende. Pensamos no bem-estar das pessoas e não no show off político, em ano de eleições!<br /><br /><br />Miranda do Corvo, 10 de Fevereiro de 2009<br /><br /><br /></div>outramirandahttp://www.blogger.com/profile/01498870432843586624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15753898.post-66283025030712182772008-12-28T00:12:00.002+00:002008-12-28T18:52:15.760+00:00recortes de imprensa (3)<div align="justify"><strong>Utentes do Ramal da Lousã contestam a reabilitação do troço, que vai obrigar os comboios a parar durante dois anos. </strong></div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong>* in RTP Informação:</strong></div><p align="justify"><a href="http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=379195&tema=1&pagina=1&palavra=&ver=1" target="_blank">http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=379195&tema=1&pagina=1&palavra=&ver=1</a> </p>outramirandahttp://www.blogger.com/profile/01498870432843586624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15753898.post-62609822754439821932008-12-24T15:32:00.003+00:002008-12-26T12:50:09.128+00:00recortes de imprensa (1)<div align="justify"><strong>O Movimento de Defesa do Ramal da Lousã (MDRL) marcou presença na inauguração do novo interface de Miranda do Corvo. Documento a solicitar audiência foi entregue à secretária de Estado. “Uma nova avaliação” e audiência foram os pedidos deixados. </strong></div><div align="justify"><a class="link_noticia" href="http://www.asbeiras.pt/?area=destaque&numero=67232&ed=24122008"><strong>[+]</strong></a><strong> in Diário As Beiras</strong></div>outramirandahttp://www.blogger.com/profile/01498870432843586624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15753898.post-50491337227867052822008-12-04T16:05:00.003+00:002008-12-04T16:06:17.992+00:00MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO METE CABEÇA NA AREIA<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOiFYuw55mTSa6-YpIa9bSaERNKtVce1Tl-obqtalWvNNAvdIcB1KcqLxYrmf8EZErhktfR44mzj5Tnk5A1wa0oY85xEUOdzqfluU4qC_c6E8wY-d7AS4gWBn7WfbXwAR9Uz52BA/s1600-h/cabe%C3%A7a+na+areia.bmp"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 144px; height: 165px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOiFYuw55mTSa6-YpIa9bSaERNKtVce1Tl-obqtalWvNNAvdIcB1KcqLxYrmf8EZErhktfR44mzj5Tnk5A1wa0oY85xEUOdzqfluU4qC_c6E8wY-d7AS4gWBn7WfbXwAR9Uz52BA/s400/cabe%C3%A7a+na+areia.bmp" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5275966911089954434" /></a>outramirandahttp://www.blogger.com/profile/01498870432843586624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15753898.post-55518656426633065562008-12-04T16:01:00.003+00:002008-12-04T16:04:41.309+00:00SUSPENSÃO DO MODELO DE AVALIAÇÃO E DEFESA DA ESCOLA PÚBLICAO Núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo considera que o actual modelo de avaliação de desempenho de docentes se enquadra numa orientação unicamente economicista, no qual se baseia também o actual estatuto da carreira docente.<br /><br />Para além dos inúmeros problemas suscitados na tentativa de aplicação deste modelo de avaliação, face à sua complexidade e obtusidade, sabe-se que as recomendações do Conselho Científico da Avaliação dos Professores, estrutura criada pelo Ministério da Educação, estabelecem duras críticas a aspectos centrais do modelo e que, o Conselho das Escolas, órgão consultivo do Ministério da Educação, solicitou a suspensão desta avaliação.<br /><br />Tem havido um clima de enorme contestação e indignação dos professores e educadores, mesmo depois das medidas simplex do Ministério da Educação. A insustentável instabilidade e mal-estar que se vivem na comunidade educativa, prejudica efectivamente o processo de ensino-aprendizagem. <br /><br />A Educação é um processo cultural, participativo e participado, em que os professores/educadores não podem ser reduzidos a meros distribuidores de instrução e os alunos a meros receptáculos de uma massa de conhecimento sem qualquer coesão e de tecnologias desfasadas da aprendizagem de conteúdos.<br /><br />O Núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo solidariza-se com a luta dos professores e educadores, em defesa da Escola Pública com qualidade e da imediata suspensão de todas as iniciativas e actividades relacionadas com o processo de avaliação em curso. <br /><br /> Miranda do Corvo, 26 de Novembro de 2008outramirandahttp://www.blogger.com/profile/01498870432843586624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15753898.post-16494911803031851222008-06-01T16:45:00.011+01:002008-06-01T21:05:59.099+01:00Autarquia mirandense não se pronuncia?<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_z1TUQgHcWkQ/SEL65RXy_0I/AAAAAAAAC7I/6i3K3maS-yQ/s1600-h/kim1.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://4.bp.blogspot.com/_z1TUQgHcWkQ/SEL65RXy_0I/AAAAAAAAC7I/6i3K3maS-yQ/s320/kim1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5206999981016416066" border="0" /></a></p> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_z1TUQgHcWkQ/SEL7RhXy_1I/AAAAAAAAC7Q/vhQDiySoy_Y/s1600-h/kim2.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://1.bp.blogspot.com/_z1TUQgHcWkQ/SEL7RhXy_1I/AAAAAAAAC7Q/vhQDiySoy_Y/s320/kim2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5207000397628243794" border="0" /></a><br /><br /><br /><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style=";font-family:Arial;font-size:10;" ><br /></span></span></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style=";font-family:Arial;font-size:10;" ><br /></span></span></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style=";font-family:Arial;font-size:10;" ><br /></span></span></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style=";font-family:Arial;font-size:10;" ><br /></span></span></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style=";font-family:Arial;font-size:10;" ><br /></span></span></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style=";font-family:Arial;font-size:10;" ><br /></span></span></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style=";font-family:Arial;font-size:10;" ><br /></span></span></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style=";font-family:Arial;font-size:10;" ><br /></span></span></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style=";font-family:Arial;font-size:10;" ><br /></span></span></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style=";font-family:Arial;font-size:10;" ><br /></span></span></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style=";font-family:Arial;font-size:10;" ><br /></span></span></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style=";font-family:Arial;font-size:10;" ><br /></span></span></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style=";font-family:Arial;font-size:10;" ><br /></span></span></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style=";font-family:Arial;font-size:10;" ><br /></span></span></p> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style=";font-family:Arial;font-size:10;" ><br /></span></span></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style=";font-family:Arial;font-size:10;" >O Núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo muito se admira que a Câmara Municipal de Miranda do Corvo não se pronuncie em relação ao projectado “tram-train” para o Ramal da Lousã. Se em 2001, a Sra. Presidente da autarquia mirandense foi uma defensora acérrima da electrificação e modernização do Ramal da Lousã, hoje nada sabemos a esse respeito. Será que, em 2001, em plenas eleições autárquicas, apoiando claramente a Comissão de Utentes do Ramal da Lousã, a sua posição era diferente da de hoje? Queremos acreditar que o seu silêncio nada tem a ver com o facto do seu chefe de gabinete fazer parte da administração da Metro Mondego e auferindo por isso um determinado salário.<o:p></o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style=";font-family:Arial;font-size:10;" ><span style=""></span>O BE de Miranda defende, tal como sempre defendeu, a electrificação e modernização do Ramal da Lousã, o seu prolongamento até Góis e Arganil, sem separação da Rede Ferroviária Nacional, assim como o regresso do transporte de mercadorias. Nós agradecemos e o ambiente também, que os produtos de empresas como o Licor Beirão sejam transportados pela linha do caminho-de-ferro. Os transportes de mercadorias ao acabarem em 1992 prejudicaram claramente os interesses económicos da região. Alguém ignora a actual crise dos combustíveis?<o:p></o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style=";font-family:Arial;font-size:10;" ><span style=""></span>Recusamos a destruição incondicional dos actuais carris, quando não existem garantias políticas claras. Ao deixarmos que se faça a remoção da actual bitola, sujeitamo-nos a uma perda irremediável. Se faltarem as verbas, se houver falência ou se houver mudança de Governo, os utentes da actual ferrovia poderão ficar “com as mãos a abanar”.<o:p></o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style=";font-family:Arial;font-size:10;" >Os modernos projectos ferroviários do país passam pela bitola ibérica. Basta ver o recente caso da Linha de Guimarães, onde se fez precisamente o contrário do que se pretende fazer no Ramal da Lousã: a via estreita é que deu lugar à bitola ibérica. Neste momento os utentes dessa linha podem ir confortavelmente de Guimarães até Santa Apolónia. Há que haver garantias, a própria autarquia nada diz, onde arranjá-las?<span style=""> </span><o:p></o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style=";font-family:Arial;font-size:10;" ><span style=""></span>O núcleo do BE de Miranda do Corvo apoia o recentemente criado Movimento de Defesa do Ramal da Lousã quando defende que deve ser suspensa qualquer alteração definitiva no Ramal da Lousã sem que seja feito, divulgado e discutido publicamente um estudo que pondere a electrificação e modernização<b style="">,</b> quer das infra-estruturas,<b style=""> </b>quer do material circulante. Até porque são os próprios técnicos credenciados a defender que é menos dispendioso e mais benéfica a electrificação deste ramal centenário. Por outro lado, quem garante a manutenção do preço das tarifas e como será quando a linha estiver interrompida e os utentes terão que utilizar os autocarros? Ao preço que está o gasóleo, quanto se pagará por um bilhete para Coimbra? Com a electrificação a circulação não será interrompida, pois os trabalhos serão feitos durante a noite. <o:p></o:p></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style=";font-family:Arial;font-size:10;" ><span style=""></span>Nada temos contra o “tram-train”na malha urbana da cidade de Coimbra,<b style=""> </b>mas o sonho da comodidade foi o próprio Presidente da Metro Mondego quem o dissipou. Sabemos hoje que não será possível fazer uma viagem de Serpins aos HUC sem que haja transbordo. Trata-se de pura ilusão.<span style="font-family:arial;"> </span><o:p style="font-family: arial;"></o:p></span></span></p><div style="text-align: justify; font-family: arial;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size:10;"><span style=""></span>Vamos todos defender o Ramal da Lousã! Exigimos rigor na utilização de dinheiros públicos, exigimos transparência quando se trata do único meio de transporte para as populações mais carenciadas.</span></span></p><span style="color: rgb(153, 153, 153);font-family:Arial;font-size:10;" >Miranda do Corvo, 30 de Maio de 2008<br /><br /><br /></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15753898.post-13081463593070651252008-05-13T19:56:00.002+01:002008-05-13T20:01:08.623+01:00Projecto Turístico<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_z1TUQgHcWkQ/SCnk35ZjnUI/AAAAAAAACB4/7lXbSjb2NuU/s1600-h/golfe.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://2.bp.blogspot.com/_z1TUQgHcWkQ/SCnk35ZjnUI/AAAAAAAACB4/7lXbSjb2NuU/s320/golfe.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5199938893727898946" border="0" /></a><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><span style=";font-family:Verdana;font-size:7;color:black;" ><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600" spt="75" preferrelative="t" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" filled="f" stroked="f"> <v:stroke joinstyle="miter"> <v:formulas> <v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"> <v:f eqn="sum @0 1 0"> <v:f eqn="sum 0 0 @1"> <v:f eqn="prod @2 1 2"> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"> <v:f eqn="sum @0 0 1"> <v:f eqn="prod @6 1 2"> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"> <v:f eqn="sum @8 21600 0"> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"> <v:f eqn="sum @10 21600 0"> </v:formulas> <v:path extrusionok="f" gradientshapeok="t" connecttype="rect"> <o:lock ext="edit" aspectratio="t"> </v:shapetype><v:shape id="_x0000_i1025" type="#_x0000_t75" alt="" style="'width:225pt;"> <v:imagedata src="file:///C:/DOCUME~1/RAFAEL~1/DEFINI~1/Temp/msoclip1/01/clip_image001.jpg" href="http://www.ecologistasenaccion.org/local/cache-vignettes/L300xH237/arton7508-652d2.jpg"> </v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><br /><!--[endif]--></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><span style=";font-family:Arial;font-size:11;" ><span style=""><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><span style=";font-family:Arial;font-size:11;" ><span style=""> </span></span><span style="font-size:100%;"><strong style="font-family:arial;"><span style="text-transform: uppercase;color:black;" ><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><span style="font-family: arial;">Projecto Turístico:</span><o:p style="font-family: arial;"></o:p></span></strong></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; font-family: arial;font-family:arial;" align="center"><span style="font-size:100%;"><strong><span style="text-transform: uppercase;color:black;" >Tratar-se-á de alarmismo ou de realismo preventivo?<o:p></o:p></span></strong></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 15pt; text-align: justify; font-family: arial;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><!--[if !supportEmptyParas]--> <!--[endif]--><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style=""> </span>O concelho de Miranda do Corvo conserva uma variedade de recursos, que deverão ser preservados e são suficientemente importantes para atrair turismo de qualidade, que valorize os recursos naturais e culturais e gere baixos custos ambientais.<span style=""> </span><o:p></o:p></span></p> <p style="font-family: arial;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><!--[if !supportEmptyParas]--> <!--[endif]--><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style=""> </span>Há dias, afirmava ao jornal Público, o vereador Sérgio Seco, que aquele terreno ficaria verdejante. Certamente que ficará verde, mas numa tonalidade que nada tem a ver com o que existe até agora. Num campo de golfe a beleza natural do ecossistema é substituída por uma beleza artificial. A flora autóctone é substituída pela relva e são introduzidas plantas exógenas com riscos de surgimento de novas pragas. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><!--[if !supportEmptyParas]--> <!--[endif]--><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style=""> </span>A construção de um campo de golfe produz um enorme impacto ambiental, quer pela grande extensão do solo utilizado, pela erradicação da flora e fauna autóctones e pela implantação de milhares de toneladas de terra para reconfigurar o seu relevo. A camada superficial do solo é substituída por várias camadas de gravito, terra vegetal e areia, para que o solo drene e o jogador possa caminhar num solo mais brando. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><!--[if !supportEmptyParas]--> <!--[endif]--><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style=""> </span>Um<span style="color:black;"> aldeamento turístico instalado num terreno com 100 hectares a incluir um campo de golfe de 18 buracos consume cerca </span>de 750 000 metros cúbicos de água/ano, o equivalente ao consumo duma localidade com 7500 habitantes - o mesmo número de habitantes da vila. Este projecto representa um enormíssimo sorvedouro de água no concelho ou seja a duplicação do consumo de um bem escasso.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><!--[if !supportEmptyParas]--> <!--[endif]--><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style=""> </span>Afirmava também Sérgio Seco que a empresa iria captar as águas necessárias para consumo nesse aldeamento com campo de golfe. Já terão sido descobertos os locais onde serão captadas as águas? Parece, afinal, que há água no concelho. A questão das águas não tem sido pêra doce para os vários executivos camarários do PS e PSD, quer pela sua escassez quer pela sua qualidade. Os infindáveis comunicados da autarquia, cada vez que a água está imprópria para consumo, demonstram que isto ainda se irá arrastar. <b style="">As Águas do Mondego, onde a Sra. Presidente é vogal, resolverão toda esta questão? <o:p></o:p></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><!--[if !supportEmptyParas]--> <!--[endif]--><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style=""> </span>Um campo de golfe deixou de ser uma mera actividade desportiva ou de ócio e passou a ser um grande negócio de especulação imobiliária. Os promotores, que compram terrenos a baixos preços, que depois são requalificados como solos urbanizáveis e revalorizados, ganham rios de dinheiro nestas operações de mercado. Haverá ou não contrapartidas aliciantes para a alteração do PDM?<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><!--[if !supportEmptyParas]--> <!--[endif]--><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style=""> </span>Um campo de golfe de 18 buracos custa cerca de 17 milhões de euros e os gastos na sua manutenção anual rondam os 700.000 euros. Ora se um jogador de golfe gasta cerca de 230 euros diários, mas cerca de 85% desse dinheiro é dentro das instalações (restaurante, aluguer de equipamento, etc.), o Núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo considera que este projecto não tem interesse para a maior parte da população, nem representa uma actividade sustentável para o concelho. Por isso, continua a defender:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><!--[if !supportEmptyParas]--> <!--[endif]--><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"># um estudo do impacto ambiental que este projecto poderá causar no concelho;<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"># uma consulta pública e um referendo local para aferir da vontade das populações:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: arial;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"># um investimento no turismo que interesse pela natureza e pelo património cultural.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><b style=""><span style=";font-family:Arial;font-size:10;" ><span style="font-family: arial;font-size:100%;" >UM OUTRO TURISMO É POSSÍVEL…</span></span></b></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15753898.post-42913065450883775622008-05-06T21:51:00.004+01:002008-05-06T21:59:58.430+01:00NOVO PROJECTO TURÍSTICO : UM SOL ENGANADOR...<div style="text-align: justify;"><div style="text-align: center;"> </div><p class="MsoNormal"><span style=";font-family:Arial;font-size:11;color:black;" ><span style="font-size:100%;">O núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo não pode ignorar a notícia que saiu, há dias, em vários órgãos de comunicação, na qual a presidente do executivo de Miranda do Corvo, Fátima Ramos, afirmava que tinha sido sondada para a construção de um aldeamento turístico num terreno de 100 hectares a incluir um campo de golfe com 18 buracos. <o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" >Que contrapartidas estarão na mesa para que se possa ceder um local privilegiado ou haverá gato escondido com rabo de fora? Se um hectare corresponde a um campo de futebol, 100 hectares corresponderão a cem campos de futebol. Se três partes do terreno serão destinadas à prática de golfe, as duas partes restantes - o equivalente a 40 campos de futebol - serão para construção imobiliária. O que estará na verdade em jogo, não serão apetites imobiliários? <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" >Que viabilidade haverá para que esta actividade desportiva tenha resultados positivos ou pretende-se tapar o sol com a peneira? O bom senso diria que é impossível captar turistas para todos os campos de golfe que irão surgir nesta região, que nem cogumelos desde Poiares a Coimbra e da Mealhada à Figueira da Foz. O golfe não parece ser uma actividade desportiva fundamental para desenvolver o concelho de Miranda do Corvo.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><!--[if !supportEmptyParas]-->Que “bom senso” pode subordinar a decisão de se suspender o PDM por causa de uma possível exploração de caulinos e depois entregar esse extenso território para a actividade turística com uma simples carta de intenções mal explicada, contrariando as expectativas das populações que não foram consultadas? Ou será que se estaremos numa situação de dois pesos e duas medidas?<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt;"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><!--[if !supportEmptyParas]--><span style=""> </span>E que prioridades existem quanto à “velha” questão das águas? Um campo de golfe com 18 buracos necessita anualmente de cerca de 0,75 milhões de metros cúbicos de água, o que equivale ao consumo de uma cidade com 7500 habitantes. Isto significa que o consumo de água irá aumentar bastante no concelho de Miranda do Corvo, mesmo sabendo das graves carências que existem quanto a este recurso natural.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt;"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" >O núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo considera que este projecto não terá um impacto positivo, porque implica um exagerado acréscimo da betonização do território e um aumento exponencial do consumo de água no concelho. Por isso defende:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt;"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" >- A realização de um referendo local ou uma consulta pública sobre este assunto: que impactos e soluções alternativas.<b style=""><i style=""><o:p></o:p></i></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt;"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" >- Uma campanha de sensibilização sobre a escassez da água, ao nível de escolas, bairros e freguesias.<b style=""><i style=""><o:p></o:p></i></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt;"><span style=";font-family:Arial;font-size:11;" ><span style="font-size:100%;">- A construção de um parque temático integrado num programa educacional e de atracção turística.</span><o:p></o:p></span></p> <div style="text-align: center;"> <b style=""><br /><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" >UM OUTRO TURISMO É POSSÍVEL…</span></b></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15753898.post-67021745324032743272008-03-04T16:11:00.002+00:002008-03-04T16:15:49.974+00:00Bloco de Esquerda promoveu debate sobre o Serviço Nacional de Saúde<a href="http://1.bp.blogspot.com/_z1TUQgHcWkQ/R811iC8BV-I/AAAAAAAABPo/fFDjVR6bgME/s1600-h/Imagem+Debate+SNS.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5173920774683187170" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_z1TUQgHcWkQ/R811iC8BV-I/AAAAAAAABPo/fFDjVR6bgME/s320/Imagem+Debate+SNS.jpg" border="0" /></a><span style="font-family:arial;"><strong>Bloco de Esquerda promoveu debate sobre o Serviço Nacional de Saúde<br /></strong></span><span style="font-family:arial;"><strong><br /><div align="justify">Deputado João Semedo contra<br />desinvestimento público</strong><br /></div><br /><div align="justify">O deputado do Bloco de Esquerda João Semedo considerou, em Miranda do Corvo, “incompreensível o desinvestimento do Estado” no sector da público da saúde, situação que “proporciona o aparecimento de negócios privados nesta área”.</span></div><span style="font-family:arial;"><br /><div align="justify">“Nada temos contra a iniciativa privada, mas muito contra o negócio e o lucro fácil à custa da saúde dos cidadãos”, afirmou num debate promovido pelo núcleo concelhio do partido, realizada no dia 23 de Fevereiro, no auditório da Biblioteca Miguel Torga.</div><br /><div align="justify">João Semedo criticou a política de saúde do Governo, denunciando o desinvestimento em marcha no sector público com recurso a parcerias público-privadas como a construção do novo hospital de Cascais. Segundo o deputado do BE, “existe uma expectativa muito baixa em relação à nova ministra da Saúde, aparentemente anda em tournée, mas ninguém sabe muito bem qual o rumo do seu ministério”. </div><br /><div align="justify">Defendendo o Serviço Nacional de Saúde (SNS) como “instrumento de coesão nacional e igualdade social”, o deputado bloquista considera que a Constituição é muito clara quando garante o acesso à saúde e a sua protecção social.</div><div align="justify"><br />“O Estado não pode substituir o SNS por um cheque cirúrgico, pagando a privados para atender os cidadãos”, “ Não se combatem deformações do Sistema Democrático com mais deformações, é legitimo reclamarmos serviços prestados pelo Estado, “sublinhou. </div><div align="justify"><br />Moderado por Júlia Correia, o debate contou com a participação dos médicos Jaime Ramos, presidente da ADFP, Carla Baptista, vereadora social-democrata da autarquia, e a advogada Márcia Simões, do PCP.</div><div align="justify"><br />O PS, apesar de convidado, não enviou representante nem comunicou a sua ausência, segundo o BE.</div><div align="justify"><br />Com o projecto de construção de um hospital privado em mãos, Jaime Ramos lembrou que no concelho o Governo encerrou vários serviços no Centro de Saúde, pelo que se “combate politicamente e talvez o próximo Executivo reabra ou apresentamos uma alternativa”.</div><div align="justify"><br />A alternativa, segundo o médico, pode ser dada pela instituição a que preside, a ADFP, com a construção de um Hospital Médico-Cirúrgico, cujo investimento ultrapassa os cinco milhões de euros e necessita de “30 a 40 por cento de dinheiro público a fundo perdido”.</div><div align="justify"><br />“Se o Estado apoia investimentos privados, financiando com dinheiro a fundo perdido uma funerária e um restaurante especializado em serrabulho, por que não há-de apoiar um hospital”, questiona.</div><div align="justify"><br />O médico afirma que “as consultas não serão pagas pelos doentes caso seja feito um acordo entre ADFP e Estado e os doentes possam apresentar uma credencial, como noutro sítio qualquer”.</div><div align="justify"><br />O PCP, que já se mostrou contra o financiamento público deste projecto, disse pela voz de Márcia Simões que “o Estado está claramente a desresponsabilizar-se das funções básicas, não só ao nível da Saúde, mas também da Justiça e da Educação”.</div><div align="justify"><br />“Não estamos contra a criação da Clínica Médico-Cirúrgica, mas sim contra a promiscuidade implícita no financiamento público numa clínica privada, em que o contribuinte paga duas vezes”, frisou.</div><div align="justify"><br />Márcia Simões critica o encerramento dos Serviços de Atendimento Permanente (SAP) que, na sua opinião, são responsáveis pela criação de “espaços para o aparecimento e desenvolvimento de iniciativas privadas”.</div><div align="justify"><br />Para a dirigente do PCP, “um serviço público como o SAP não deve fechar, pois não pode ter uma perspectiva de lucro. Desde que salve uma vida já valeu a pena estar aberto”.</div><div align="justify"><br />A antiga directora do Centro de Saúde, Carla Baptista, que defendeu um “SNS de qualidade e referência”, não aceita “que direitos adquiridos pelos cidadãos sejam retirados evocando medidas economicistas.”</div><div align="justify"><br />“Estávamos em 12.º lugar, mas neste momento estamos no 19.º posto do ranking mundial, o que quer dizer que perdemos qualidade”, referiu a médica e vereadora na autarquia, que considera “as reformas em curso mal estruturadas”.</div><div align="justify"><br />Criticando também o encerramento dos SAP, Carla Baptista salienta que o Governo discrimina fortemente as pessoas “que vivem perto dos HUC“, deixando-os dependentes deste serviço.</div><div align="justify"><br />Lamenta ainda que o Executivo se tenha “esquecido” de implementar um serviço de emergência, dar formação dos bombeiros e esclarecer a população sobre as medidas tomadas.</div><div align="justify"><br />No entanto, a médica Carla Baptista, mostrou-se favorável à criação de Unidades Básicas de Urgências, prevista na reforma da saúde, afirmando que Miranda do Corvo podia receber uma dessas unidades, “uma vez que o Centro de Saúde teve há bem pouco tempo obras”.</div><div align="justify"><br />A autarca social-democrata disse ainda que a Câmara está a lutar para que o Centro de Saúde disponha de consultas de especialidade, conforme promessa feita pelo anterior presidente da Administração Regional de Saúde do Centro.</div><div align="justify"><br />O debate promovido pelo BE, que contou com intervenções do público, inseriu-se numa campanha nacional daquele partido em defesa do SNS e da sua continuidade como um “serviço público, geral, gratuito e para todos”.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15753898.post-40468247224223726632008-02-24T15:19:00.002+00:002008-02-24T15:27:37.709+00:00SNS em deBatE<a href="http://3.bp.blogspot.com/_z1TUQgHcWkQ/R8GMgpCp4bI/AAAAAAAABDk/A9nSebsZ_co/s1600-h/Imagem+004.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5170568339598729650" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_z1TUQgHcWkQ/R8GMgpCp4bI/AAAAAAAABDk/A9nSebsZ_co/s320/Imagem+004.jpg" border="0" /></a><a href="http://3.bp.blogspot.com/_z1TUQgHcWkQ/R8GMupCp4cI/AAAAAAAABDs/GcC1Fja2A0E/s1600-h/Imagem+006.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5170568580116898242" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_z1TUQgHcWkQ/R8GMupCp4cI/AAAAAAAABDs/GcC1Fja2A0E/s320/Imagem+006.jpg" border="0" /></a><br /><div><br /><br /><div><a href="http://4.bp.blogspot.com/_z1TUQgHcWkQ/R8GMQ5Cp4aI/AAAAAAAABDc/eKJZMRu_EYE/s1600-h/Imagem+004.jpg"></a><br /><br /><br /><div></div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15753898.post-21909808837433976962008-02-20T17:04:00.001+00:002008-02-20T17:07:15.150+00:00SNS em deBatE<a href="http://3.bp.blogspot.com/_z1TUQgHcWkQ/R7xeO5Cp4YI/AAAAAAAABCc/0MmgEndA-qc/s1600-h/bloco+esquerda.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5169110082237620610" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_z1TUQgHcWkQ/R7xeO5Cp4YI/AAAAAAAABCc/0MmgEndA-qc/s400/bloco+esquerda.JPG" border="0" /></a><br /><div><a href="http://3.bp.blogspot.com/_z1TUQgHcWkQ/R7xdz5Cp4XI/AAAAAAAABCU/qxe9qWHPun0/s1600-h/bloco+esquerda.JPG"></a><br /><br /><div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15753898.post-1712668174324998062008-01-02T11:02:00.000+00:002008-01-02T11:03:56.242+00:00Escola Sede do município: o parente pobre de Miranda<div align="justify"><span style="font-family:arial;">O Núcleo do BE de Miranda do Corvo não compreende como é possível uma cegueira propagandística por parte do executivo da Câmara Municipal de Miranda do Corvo. Esquecendo as críticas feitas ao anterior executivo socialista, pelo esbanjamento de dinheiro público em boletins municipais, a edilidade mirandense tem vindo a publicitar os seus feitos de uma forma descarada e estetizada. </span></div><span style="font-family:arial;"><div align="justify"><br />A Escola Básica nº1 de Miranda do Corvo teve direito a uma intervenção estética, como consta no boletim municipal “…requalificação do espaço exterior ,…foi melhorada ao nível de pinturas”. O que o boletim se esquece de referir são as obras estruturantes que ficaram na gaveta, as dificuldades do dia-a-dia, sentidas desde o desdobramento de horários pela superlotação, uma vez, que é frequentada por mais de 200 alunos, até à inexistência do serviço de refeições!<br /> </div><div align="justify">Qual não é o nosso espanto quando na sua inconsequente propaganda consta que irá estabelecer contratos, com várias instituições, para que haja um serviço de refeições em 2007/2008. Como se fosse um grande feito! O único serviço que conhecemos, até ao momento (2007!), é o das crianças terem as suas refeições na ADFP, uma vez que a Câmara não soube prever atempadamente que as mesmas seriam necessárias. Foi feito um contrato com uma empresa privada para a Escola EB2/3 Sec. José Falcão, mas no mesmo não constam as refeições para as crianças do 1º ciclo! <br /> </div><div align="justify">É verdade que o boletim municipal refere que “face à existência de IPSS no concelho, assim como empresas privadas, os pais poderão recorrer às mesmas”, mas onde estão as responsabilidades da edilidade mirandense? Para que foi eleito este executivo? Não foi para atender às necessidades do concelho? Todos sabemos que o espelho de um país, neste caso de um concelho, começa pela educação. Se bem que todos as/os munícipes são postos ao corrente de todos e quaisquer pequenos melhoramentos nas outras escolas básicas do concelho, porque é então a Escola Básica nº 1 o parente pobre?<br /> </div><div align="justify">Não se admite que se brinque de forma leviana com a desinformação prestada às/aos munícipes. Esqueceu-se o boletim municipal de referir que está prevista na Carta Educativa de Miranda do Corvo, a curto prazo (2006-2008), a construção de um Centro Educativo em Miranda do Corvo, precisamente para colmatar os problemas da actual EB1.<br /> </div><div align="justify">Aí nada é dito às/aos mirandenses. Já foi feito o projecto? Já se sabe onde irá ser? Será que estão à espera do financiamento do QREN? Há falta de verbas e o milagre do empréstimo dos 800 mil euros pedido pela edilidade irá resolver isso? Nada sabemos. Aí a informação não existe! <br /> </div><div align="justify">Sabemos sim, que as crianças e respectivos pais da EB1 de Miranda do Corvo têm o direito a serem informados e a não serem tratados como munícipes de segunda categoria Exigimos rigor e responsabilidade na publicidade.<br /> </div><div align="justify"><span style="color:#666666;">Núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo, 28 de Dezembro de 2007</span></span></div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-15753898.post-406891364659016162007-09-07T11:24:00.000+01:002007-09-07T11:28:20.927+01:00NEM SÓ AS PISCINAS METEM ÁGUA...<div align="justify"><span style="font-family:arial;"> O Núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo não pode deixar de alertar para sérios lapsos da autarquia mirandense. Apesar de estar afixado na porta da piscina municipal que a mesma iria reabrir a 3 de Setembro, a verdade é que isso não aconteceu. De acordo com a Dra. Fátima Ramos, presidente deste município, há mais piscinas no concelho e não há necessidade de reabrir tão cedo a piscina municipal!<br /> Claro que, o facto de haver aulas de natação pagas antecipadamente pela/o(s) utentes do clube náutico, parece não ser relevante as crianças do concelho ficarem sem essas aula. Não parece ser importante, uma vez que podem “chapinhar” em qualquer outra piscina do concelho. Talvez o município de Miranda do Corvo tenha esquecido as aulas de hidroginástica para pessoas com problemas de saúde, que não podem frequentar em “qualquer piscina do concelho”.<br /><br /> Perguntamos nós, para onde poderão ir a/o(s) utentes da piscina municipal? Para Semide ou Vila Nova? A autarquia fornece os transportes? Estarão lá os monitores? Se a piscina é para iniciar de acordo com o calendário do ano lectivo, então porque esteve aberta durante todo o mês de Julho? A verdade que falta contar é que talvez faltem trabalhadores da autarquia para que os organismos funcionem normalmente. Será que as férias dos funcionários não foram mal distribuídas?<br /><br /> Como alternativa existe a piscina da Quinta da Paiva. Depois do Festival “Rock na Quinta” poderá essa piscina ser utilizada de imediato? Já existirão funcionários para isso? Já para não falar nos milhares de litros de água que se estão a perder, uma vez que a piscina está rota e continua por ser reparada. Onde está a boa gestão de um recurso tão importante? Repor esses milhares de litros de água por água da rede significa uma elevada facturação. Quem pagará essa factura?<br /><br />Há uma enorme falta de sensibilidade: um desrespeito enorme pelo trabalho daqueles que dedicam o seu tempo ao desporto. A cultura da aparência substitui o interesse não só da/o(s) mais jovens como daquela/e(s) que têm problemas de saúde.<br /> <br /> O Núcleo do BE de Miranda do Corvo não pactua com a contagem de utentes numa determinada piscina, que sirva para a promoção de despiques mesquinhos com um determinado partido da oposição. Se a ideia é fechar uma piscina para que uma outra tenha um certo número de visitantes, isso parece ser bastante ingénuo. O poder autárquico deve ter em conta os interesses da/o(s) cidadãos..<br /><br /> O BE de Miranda vê o espírito bairrista como um travão ao desenvolvimento do concelho e um verdadeiro atentado aos direitos de toda/o(s) a/o(s) munícipes. Acima de tudo, toda/o(s) sabemos que uma má gestão significa má prestação de serviços. <br /> Não pactuamos com tais procedimentos. <br /><br /><span style="color:#666666;">Miranda do Corvo, 6 de Setembro de 2007<br /><br />P´lo núcleo do Bloco de Esquerda,</span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;color:#666666;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;color:#666666;">Carlos Correia</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15753898.post-48812368771246526682007-06-29T14:24:00.000+01:002007-06-29T14:25:52.611+01:00<div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:85%;">No próximo domingo, dia 1 de Julho, o núcleo do BE/Lousã promove um picnic, a partir das 11h, na praia fluvial do Casal de Ermio. Cada um/a deverá levar o que quiser para comer, beber e confraternizar.</span> </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15753898.post-7729648055337230422007-04-27T10:28:00.000+01:002007-05-09T20:03:04.439+01:00CONVERSAS em BLOCO | media : liberdade de informação?<div align="center"><span style="font-family:arial;font-size:85%;"><strong>CONVERSAS EM BLOCO</strong> </span></div><div align="center"><span style="font-family:Arial;font-size:85%;"></span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;font-size:85%;"><strong><em>media : liberdade de informação</em></strong></span></div><span style="font-family:arial;font-size:85%;"></span><p align="center"></p><div align="center"><span style="font-family:arial;font-size:85%;">dia 27042007 às 21h30, na EB2,3 de Miranda do Corvo</span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;font-size:85%;"></span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;font-size:85%;">Intervêm na conversa : Carlos Ferreira (Mirante), José Maria Silva (Rádio Dueça) e Júlia Correia.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15753898.post-46478286751030234082007-04-27T10:17:00.000+01:002007-04-27T10:33:43.120+01:00CONVERSAS EM BLOCO | media : liberdade de informação? (A)<div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:85%;">Segue o texto "O Quinto Poder" de Ignacio Ramonet como documento introdutório provocatório para mais uma das conversas em bloco :</span></div><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:arial;"><strong>O QUINTO PODER</strong></span><br /></span><span style="font-family:arial;"><div align="justify"><br /><em><span style="font-size:85%;">Contra os abusos dos poderes, a imprensa e os meios de comunicação social foram, durante longas décadas, no âmbito democrático, um recurso dos cidadãos. Com efeito, os três poderes tradicionais - legislativos, executivos e judiciais - podem falhar, enganar-se e cometer erros. Muito mais frequentemente, é certo, nos Estados autoritários e ditatoriais, onde o poder político é o responsável central de todas as violações dos direitos humanos e de todas as censuras contra as liberdades. </span></em></div><div align="justify"><br /><em><span style="font-size:85%;">Mas, também nos países democráticos, graves abusos podem ser cometidos, embora as leis sejam votadas democraticamente, os governos resultam do sufrágio universal e a justiça - em teoria - seja independente do executivo. Por exemplo, basta que esta condene um inocente (como esquecer o processo Dreyfus, na França?); que o Parlamento vote leis discriminatórias, em relação a certas categorias da população (foi o caso nos Estados Unidos, durante mais de um século, contra os afro-americanos, e o que hoje acontece contra os cidadãos dos países muçulmanos em virtude do "Patriot Act"); que os governos conduzam políticas cujas consequências revelar-se-ão desastrosas para todo o sector da sociedade (é actualmente o caso, em numerosos países europeus, contra os imigrantes "sem papéis"). </span></em></div><div align="justify"><br /><em><span style="font-size:85%;">Num tal contexto democrático, os jornalistas e os meios de comunicação social frequentemente consideraram como um dever essencial denunciar estas violações dos direitos. Às vezes, pagaram-no muito caro: atentados, "desaparecimentos", assassinatos, como se constata ainda na Colômbia, Guatemala, Turquia, Paquistão, Filipinas e noutros lugares. É por esta razão que por muito tempo se tem falado do "quarto poder". Este "quarto poder" era em definitivo, graças ao sentido cívico dos meios de comunicação social e à coragem de jornalistas audaciosos, o que dispunham os cidadãos para criticar, afastar, contrapor, democraticamente, decisões ilegais que podem ser iníquas, injustas e mesmo criminosas, contra pessoas inocentes. Era, disse-se frequentemente, a voz dos sem-voz. </span></em></div><div align="justify"><br /><em><span style="font-size:85%;">Após uma quinzena de anos, à medida que se acelerava a globalização liberal, este "quarto poder" foi esvaziado do seu sentido, tem perdido gradualmente a sua função essencial de contra-poder. Esta evidência chocante impõe-se estudando rigorosamente o funcionamento da globalização, observando como um novo tipo de capitalismo tomou o seu desenvolvimento, também não simplesmente industrial, mas sobretudo financeiro, em resumo um capitalismo da especulação. Nesta fase da globalização, assistimos a uma brutal confrontação entre o mercado e o Estado, o sector privado e os serviços públicos, o indivíduo e a sociedade, o íntimo e o colectivo, o egoísmo e a solidariedade. </span></em></div><div align="justify"><br /><em><span style="font-size:85%;">O poder verdadeiro é doravante detido por um feixe de grupos económicos planetários e de empresas globais cujo peso nos assuntos do mundo aparece às vezes mais importante que o dos governos e os Estados. São eles os "novos senhores do mundo" que se reunem cada ano, em Davos, no âmbito do Fórum económico mundial, e que inspiram as políticas da grande Trindade globalizadora: Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial e Organização mundial do Comércio. </span></em></div><div align="justify"><br /><em><span style="font-size:85%;">É neste quadro geo-conómico que se produziu uma metamorfose decisiva no campo dos meios de comunicação social de massa, no coração da sua textura industrial. </span></em></div><div align="justify"><br /><em><span style="font-size:85%;">Os meios de comunicação de massa (estações de rádio, imprensa escrita, cadeias de televisão, Internet) agrupam-se cada vez mais no seio de arquitecturas abundantes para constituir grupos mediáticos de vocação mundial. Empresas gigantes como News Corpo, Viacom, AOL Time Warner, eral Electric, Microsoft, Bertelsmann, United Global COM, Disney, elefónica, RTL Group, a França Telecom, etc), têm doravante novas possibilidades de expansão devido às perturbações tecnológicas. A "revolução numérica" quebrou as fronteiras que separavam anteriormente as três formas tradicionais da comunicação: som, escrita, imagem. Permitiu o aparecimento e o desenvolvimento da internet, que representa um quarto modo de comunicar, uma nova maneira de se exprimir, de se informar, de se distrair. </span></em></div><div align="justify"><br /><em><span style="font-size:85%;">Depois, as empresas mediáticas são tentadas a constituírem "grupos" para reunir no seu seio todos os meios de comunicação social clássicos (imprensa, rádio e televisão), mas também todas as actividades a que poderíamos chamar sectores da cultura de massa, da comunicação e da informação. Estas três esferas eram até há pouco autónomas: por um lado, a cultura de massa, com a sua lógica comercial, as suas criações populares, os seus objectivos essencialmente mercantis; por outro, a comunicação, o sentido publicitário, o marketing, a propaganda, a retórica da persuasão; e por último, a informação, com as suas agências de notícias, os boletins radiodifundidos ou emitidos por televisão, a imprensa, as cadeias de informação contínuas, em resumo, o universo dos jornalismos. </span></em></div><div align="justify"><br /><em><span style="font-size:85%;">Estas três esferas, antes tão diferentes, são gradualmente encaixadas para constituir uma só e única esfera ciclopiana no seio da qual se torna cada vez mais difícil distinguir as actividades que são da competência da cultura de massa, da comunicação ou da informação. Além disso, estas empresas mediáticas gigantes, estes produtores em cadeia de símbolos multiplicam a divulgação de mensagens de todo o tipo, onde se misturam televisão, desenhos animados, cinema, jogos de videos, CDs musicais, DVDs, edição, aldeias temáticas do tipo Disneylândia, desporto-espectáculo, etc. </span></em></div><div align="justify"><br /><em><span style="font-size:85%;">Por outras palavras, os grupos mediáticos possuem doravante duas características novas: em primeiro lugar, ocupam-se de tudo o que é da competência da escrita, de tudo o que é da competência da imagem, de utdo o que é da competência do som, e difundem-no através dos canais mais diversos (imprensa escrita, rádios, televisões hertzianas, cabo ou satélite, via Internet e por todas as espécies de redes numéricas). Segunda característica: estes grupos são mundiais, planetários, globais e não somente nacionais ou locais. </span></em></div><div align="justify"><br /><em><span style="font-size:85%;">Em 1940, num célebre filme, Orson Welles atirava-se "ao poder" de "Citizen Kane" (na realidade, um magnata da imprensa do início século XX, William Randolph Hearst). No entanto, comparado com os grandes grupos mundiais de hoje, o poder de Kane era insignificante. Proprietário dalguns jornais de imprensa escrita num único país, Kane dispunha de um poder anão (sem ser portanto desprovido de eficácia à escala local ou nacional), face aos arqui-poderes dos mega-grupos mediáticos do nosso tempo. </span></em></div><div align="justify"><br /><em><span style="font-size:85%;">Estas hiper-empresas contemporâneas, por mecanismos de concentração, apreendem-se dos sectores mediáticos mais diversos de numerosos países, em todos os continentes, e tornam-se assim, pelo seu peso económico e pela sua importância ideológica, em actores centrais da globalização liberal. A comunicação (compreendendo a informática, a electrónica e a telefonia) sendo a indústria pesada do nosso tempo, estes grandes grupos procuram alargar a sua dimensão por incessantes aquisições e fazem pressão sobre os governos para quebrar as leis que limitam as concentrações ou impedindo a constituição de monopólios ou de duopólios. </span></em></div><div align="justify"><br /><em><span style="font-size:85%;">A globalização, é por conseguinte também a globalização dos meios de comunicação social de massa, da comunicação e da informação. Preocupados sobretudo pela continuação do seu gigantismo, forçado a fazer a corte aos outros poderes, estes grandes grupos não se propõem mais, como objectivo cívico, ser um "quarto poder", nem denunciar os abusos contra o direito, nem corrigir os disfunções da democracia para poluir e aperfeiçoar o sistema político. Não desejam sequer erigir-se em "quarto poder" e ainda menos agir como um poder. </span></em></div><div align="justify"><br /><em><span style="font-size:85%;">Quando, se for caso disso, podem constituir um "quarto poder", este acrescenta-se aos outros poderes existentes (político e económico) para esmagar por sua vez, como poder suplementar, como poder mediático, os cidadãos. </span></em></div><div align="justify"><br /><span style="font-size:85%;"><em>A questão cívica, que nos é colocada doravante, é esta: Como reagir? Como se defender? Como se opor à ofensiva deste novo poder que, em certa medida, traiu os cidadãos e passou com armas e bagagens ao inimigo?</em> </span></div><div align="justify"><br /><span style="font-size:85%;color:#666666;">Ignacio Ramonet in Le Monde Diplomatique</span></span><span style="font-size:85%;"> </span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15753898.post-57545283552499913812007-01-17T10:58:00.000+00:002007-01-17T10:59:58.627+00:00Portugal na rota da modernidade<div align="justify"><span style="font-family:arial;">Faço parte de um grupo que acredita numa sociedade solidária, onde os direitos se exercem em igualdade. Acredito que a descriminalização da interrupção voluntária da gravidez, levando a que qualquer mulher a possa fazer no Serviço Nacional de Saúde, coloque todas as mulheres em situação de igualdade.<br /><br />Todos sabemos que as mulheres com recursos económicos têm direito a abortar quando e onde quiserem (quem já não ouviu falar em Badajoz?), ao contrário das mulheres esmagadas pela miséria, pelo excesso de filhos, pela brutalidade dos maridos que muitas vezes as impedem de usar métodos contraceptivos. Quem já não ouviu falar nas agulhas de croché, na água com sabão, feito sem as mínimas condições de salubridade? Há ainda alguém que não saiba que isso continua a ser praticado levando à morte tantas mulheres, que acabam por deixar filhos pequenos sem amparo? Se falarmos em desmancho, as mentes sensíveis conseguem encarar a realidade? As famosas ervas, tomadas pelas gerações anteriores, foi por serem insensíveis? <br /><br />Acaso alguém é contra a vida? Não acredito. Acho que continua a existir a desinformação, continua a haver uma forma desonesta de perseguir, criminalizar e discriminar as mulheres. Será que alguém fica indiferente às imagens de fetos, apanágio dos que são pelo não? Insistem, persistem, fazem acreditar que o obscurantismo é a solução em defesa da vida. O que os preocupa é a perseguição às vítimas.<br /><br />Somos o único país da União Europeia onde a sida continua a crescer, temos taxas elevadíssimas de gravidez na adolescência, mas a igreja continua a demonizar todos os métodos anticoncepcionais. Há um profundo desrespeito pelos direitos humanos. Nenhum outro país europeu senta mulheres no banco dos réus por prática de aborto. Existe a brutalidade nua e fria da pátria autista, em relação à humilhação que sofrem as mulheres que não tiveram outra solução. Tenho a certeza de que não há nenhuma mulher que tenha prazer em abortar. Impera a hipocrisia que “compreende o sofrimento”, mas que não muda a lei em nome de uma vida, que muitas vezes acaba dentro de sacos de plástico. Custa ouvir a verdade? Pois custa. Pior é não aceitar o aborto legal, seguro, quando sabemos da existência de 18 mil casos por ano, quando sabemos que nos países onde o mesmo não é crime, a taxa de aborto desceu.<br /><br />É urgente uma cultura de responsabilidade, não deixar que os 68,5% de abstenção de 1998 venham ensombrar este referendo. Diz-nos a todos respeito independentemente do que pensa o padre, o marido, a vizinha, a tia reumática.<br /><br />Acredito num futuro transparente. No dia 11 de Fevereiro votarei pelo sim, para ter a certeza de que as minhas filhas já não terão que assistir a esta cruzada medieval contra a dignidade das mulheres. Não quero que sintam vergonha de viver num país que coloca as mulheres na clandestinidade do sofrimento. Quero que façam parte de um Portugal que já se encontre na rota da modernidade.<br /><br /><span style="color:#666666;">Júlia Correia </span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#666666;">Núcleo do BE de Miranda do Corvo</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15753898.post-1162377094165600562006-11-01T10:30:00.000+00:002006-11-01T10:31:34.166+00:00No (in)Cumprir É Que Está O Ganho<div align="justify"><span style="font-family:arial;">O pontão que liga Urzelhe a Lobazes caiu esta semana. Caiu um pontão e a notícia talvez ficasse perdida no meio da enxurrada de tantas outras notícias sobre as cheias que assolaram este país.</span></div><span style="font-family:arial;"><div align="justify"><br />Talvez ficasse perdida, mas não ficou... Perdidas ficaram as populações de Porto Rio, Morada, Casais de S. Clemente, Urzelhe e Cerdeiras, que agora se vêem obrigadas a percorrer vários quilómetros para apanharem a automotora para Coimbra ou Lousã. </div><div align="justify"><br />E perdidas ficam todas as pessoas que queiram atravessar o rio Dueça naquela zona. Resta-lhes a possibilidade de saltarem de manilha em manilha sujeitas a partirem uma perna, na melhor das hipóteses. Mas, e acima de tudo, perdida está a qualidade de vida apregoada nas Grandes Opções do Plano da Câmara Municipal de Miranda do Corvo para 2006.</div><div align="justify"><br />A obra de rectificação da estrada entre Urzelhe e Lobazes, deveria estar concluída em Março. Mas não ficou... A empresa Redevias, que teve um prazo de 180 dias para a sua execução, não cumpriu.</div><div align="justify"><br />Não cumpriu e nem sequer foi penalizada. Pelo contrário, à referida empresa até foi concedida a prorrogação do prazo, por parte do executivo mirandense. Não pode ser! Quem não cumpre, deve ser penalizado.</div><div align="justify"><br />Já passaram outros tantos meses, a obra continua inacabada, a empresa Redevias não cumpre pelo que lhe pagam e o executivo mirandense entra no jogo do faz-de-conta. Mas o caso não se fica por aqui.</div><div align="justify"><br />Outra empresa - Luciano & Filhos - que tem nas suas mãos a construção das piscinas de Semide, obra inscrita nas Grandes Opções do Plano para 2006, também não cumpre os prazos de tal empreendimento. </div><div align="justify"><br />Será que no incumprir é que está o ganho? Talvez assim seja para as empresas que não o fazem nos prazos estipulados, pois além de arrecadarem milhares de contos, ainda recebem outras tantas obras para execução.</div><div align="justify"><br />Chega de brincar ao jogo do faz-de-conta! Ou se cumpre a lei e aplicam-se coimas ou quem ganha é quem não cumpre e perde-se na melhoria da qualidade de vida das populações. </div><div align="justify"> </div><div align="justify"><span style="color:#666666;">O Núcleo do Bloco de Esquerda de Miranda do Corvo, 27 de Outubro de 2006</span></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-15753898.post-1162376984563183132006-11-01T10:15:00.000+00:002006-11-01T10:29:44.580+00:00notas da CONVERSA SOBRE A QUALIDADE DAS ÁGUAS<a href="http://photos1.blogger.com/blogger/7119/180/1600/a.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/7119/180/200/a.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><span style="font-family:arial;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;">No dia 7 de Outubro, pelas 15 horas, no Auditório da E.B. 2,3 de Miranda do Corvo, o Núcleo do BE de Miranda do Corvo, prosseguindo o seu ciclo de conversas em bloco, promoveu uma conversa sobre a Qualidade das Águas. </span></div><span style="font-family:arial;"><div align="justify"><br />Na mesa estiveram Sérgio Seco, vereador da CMMC, Alda Macedo, deputada do Bloco de Esquerda e Maria de Lurdes Cravo, representante da Quercus. Também foi convidado João Damasceno da empresa Águas do Mondego de Coimbra, não tendo comparecido.</div><div align="justify"><br />A conversa foi moderada por Sofia Rodrigues do BE de Miranda do Corvo. O núcleo do BE de MC pretendeu que a conversa fosse um espaço onde fosse reflectido sobre a qualidade das águas da rede concelhia, o funcionamento da rede multimunicipal de águas e o consumo deste bem essencial.<br /><br />Segundo Maria de Lurdes Cravo, da Quercus, 1/6 da população global não tem acesso a água potável. A falta de água/ qualidade da água é um dos factores da crise ambiental. A questão da qualidade da água não tem fronteiras. MLC alertou para as vulnerabilidades do sistema de água pública e para a necessidade das autarquias estarem atentas e cumprirem o seu papel. Referindo-se ao rio que atravessa MC, MLC chamou a atenção para a transformação que está a ser feita do rio em canal e para a necessidade de serem “colocadas” espécies depuradoras para deixarem o rio menos poluído e menos artificial.<br /><br />Para a deputada do BE, Alda Macedo, a água não é um bem apropriável, é um bem público. A lei diz que este bem público pode ser gerido por privados. No entanto, a água deve ser tratada, captada sob uma óptica de serviço público. A autarquia tem de ser responsabilizada pela gestão deste recurso e não pode usá-lo como um produto com fins lucrativos.</div><div align="justify"><br />AM questionou quais as garantias do acordo entre a CMMC e a empresa Águas do Mondego e qual a origem do investimento. AM colocou as perguntas: foi exigida rapidez e qualidade da obra? como vai ser feita a verificação da qualidade da água da rede depois da obra terminada?; que estratégias tem a autarquia para reduzir os consumos?<br /></div><div align="justify">Segundo Alda M, o PEAASAR não respeita a justiça social, pois é um princípio que vai obrigar os pobres de Lisboa a pagar mais cara a água para os ricos de Bragança a receberem mais barata. Para AM, o parâmetro adequado seria o do “consumo per capita”. “Não temos que ter uma ETAR em cada quintal, deve haver um abastecimento de acordo com a lógica de proximidade.”<br /><br /></span></div><span style="font-family:arial;">Sérgio Seco foi questionado sobre quem paga o investimento, tendo respondido que são os fundos comunitários, por isso a obra tem que avançar. Para além dos fundos existe a participação da Câmara e do governo. Sérgio Seco admitiu que as tarifas irão aumentar, no entanto, quando inquirido como estava a água do concelho, respondeu que a mesma está boa.</span><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><br />O núcleo do BE de MC, propôs que os escalões de m3 não fossem por fogo mas de acordo com o número de elementos da família. O mais justo seria escalões per capita. A pergunta importante é: quantas pessoas gastam o quê? Para terminar, o núcleo do BE de MC deixou bem claro que “nós queremos poder confiar na nossa água da torneira”. </span></div>Unknownnoreply@blogger.com0